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O secretário Eder Moraes (Secopa) afirmou hoje que está sendo vítima de uma “campanha velada”, cujo objetivo principal é provocar a sua demissão. À frente da campanha, segundo ele, estão “tubarões” e “aqueles que mamam na teta do governo de forma continuada”. As declarações foram feitas ao apresentador Lúcio Sorje, no Jornal do Meio Dia, da TV Record Cuiabá.
“No transcorrer dos trabalhos, muitos interesses acabam sendo contrariados... Interesses políticos, econômicos... Tubarões que ocupam o Poder se sentem incomodados, aqueles que mamam na teta do governo, de forma continuada, há muitos anos, estão se sentindo incomodados”, afirmou Eder.
Nas entrelinhas, ele disse que supostos esquemas de corrupção estariam no centro da campanha contra si.
“Faço na Secopa o que preceitua a lei brasileira, sendo fiscalizado por 14 órgãos simultaneamente. Não há espaço para situações não republicanas; talvez isso incomode”, disse.
Questionado sobre quem são os “tubarões”, o secretário não citou nomes. “A sociedade conhece e sabe quem são. Não vou nominar, não vou incorrer em risco de processos judiciais. Mas, se necessário, revelarei quem são no momento adequado”, disse.
Recado dado
Ele disse que não são apenas políticos que têm interesse em sua demissão. “Não são só pessoas, há setores da economia, com velada pressão no sentido de mudar as coisas. São interesses contrariados nas mais diversas vertentes. Várias pessoas estão se sentindo incomodadas”, disse.
Eder disse que, se necessário, ele virá a público falar sobre os bastidores.
“O recado está dado. Alguém está se sentindo incomodado, ou várias pessoas. Sou homem de enfrentamento, não me importo em fazer essa discussão e vir a público. Sou firme nas minhas decisões”, disse.
O secretário reiterou que caberá ao governador Silval Barbosa lhe demitir ou não. “Cabe a ele; é ele quem admite e quem exonera. A justificativa de sair ou ficar cabe a ele”, disse.
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