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sexta-feira, 20 de abril de 2012

TCE:deputado Riva (PSD):A Ábaco levou a sua moldura ao TCE e lá ganha milhões.

  http://www.eficiencianews.com.br/index/noticias/cat-/id-5574/a__baco_levou_a_sua_moldura_ao_tce_e_la_ganha_milhoes.

“O ábaco é um antigo instrumento de cálculo formado por uma moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos no sentido vertical, correspondentes cada um a uma posição digital (unidades, dezenas,...) e nos quais estão os elementos de contagem (fichas, bolas, contas,...) que podem fazer-se deslizar livremente. Teve origem provavelmente na Mesopotâmia, há mais de 5.500 anos”.

O antigo instrumento inspirou bens “sucedidos empresários” de Mato Grosso que batizarem com o nome do antigo instrumento de cálculo uma “próspera” empresa de tecnologia da informática. A Ábaco possui contratos milionários com o governo do Estado e com inúmeras prefeituras. Agora! Também se descobriu que a Ábaco possui contrato milionário com o Tribunal de Contas do Estado, o famoso TCE, onde cadeira passa de pai para filho, “extensa capivara junto à justiça” é requisito para cidadão ser nomeado conselheiro e, segundo o Circuito Mato Grosso, uma cadeira do TCE chega a valer muitos milhões. O TCE de MT já é considerado por parte da opinião pública como um “Palácio mal assombrado”. No TCE, apesar dos maus conselheiros, existem bons conselheiros. Poucos, mas existem. A Assembléia, através do deputado Riva (PSD), exerce grande influência na nomeação de Conselheiros.

A Ábaco está em todas e, pelo jeito leva muito dinheiro de órgãos estatais. O dinheiro que a Ábaco leva do Estado, não justifica a existência do CEPROMAT, por exemplo. Funcionários reclamam que o CEPROMAT não merece a mínima a atenção por parte do governo. A Ábaco que não surgiu na Mesopotâmia, mas surgiu aqui em Cuiabá mesmo, “faz” o que o CEPROMAT poderia fazer no Estado.

Agora! Ficamos sabendo que a Ábaco espalhou os seus tentáculos pelo TCE. Do “Palácio mal Assombrado” a Ábaco, nos três primeiros meses do ano, já empenhou R$ 4.793.200,00. É dinheiro demais. Lá no TCE existem bons técnicos em informática. A julgar pelo dinheiro “ganho” pela Ábaco, deduze-se que os bons técnicos do TCE são considerados pelos conselheiros figuras decorativas.

Os bons técnicos em TI existentes no TCE, a julgar pela vultosa quantia “abiscoitada” pela Ábaco, devem ser considerados pelos conselheiros como “bisqui de geladeira”, ou melhor, figuras decorativas que devem ser empalhadas e expostas na moldura da Ábaco.

Técnicos do CEPROMAT indignados com a situação insinuam que assessoria e consultoria em TI, quase sempre é uma maneira do Estado firmar contratos milionários e desviar recursos através deles. “É difícil saber se os serviços, realmente, estão sendo prestados conforme o contrato. Alguns contratos de TI podem ser um instrumento para desvio de dinheiro público, conforme acontece com alguns contratos de publicidade. Não estou dizendo que é o caso do contrato do TCE com a Ábaco, mas esses contratos de TI necessitam de investigação”, declarou um técnico do CEPROMAT, que não quis se identificar, pois teme represália.

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