Finalmente o Éder Land Rover, o falastrão, o trapalhão e contra quem pesam inúmeras denúncias de corrupção foi demitido pelo governador Silval Banana Barbosa (PMDB). O anúncio da demissão do secretário da Secopa.foi feito hoje, mas a decisão já havia sido tomada ontem (17).
Mesmo diante de tantas trapalhadas e de denúncias de corrupção, Éder Moraes, conhecido nos bastidores políticos por Éder Land Rover, deixa o governo coberto de elogios por Silval Banana Barbosa (PMDB). "O Eder contribuiu muito com Mato Grosso e fez bem o papel dele por onde passou. É uma decisão importante neste momento e o governo continua seguindo em frente", disse.
O ex-secretário da SECOPA, que agora passa a pleitear uma vaga de conselheiro do TCE, o que dificilmente conseguirá, pois segundo conselheiros e deputados, Éder é responsável por “plantar” notícias junto a alguns órgãos de imprensa que denigrem a imagem do TCE e do Poder Legislativo. Deputados comentam que Éder é responsável pelo boato de que o conselheiro Alencar Soares estaria negociando a sua vaga no TCE por R$ 12 milhões. Conselheiros do Tribunal se reuniram com o governador e reclamaram de Éder.
Apesar de todas as trapalhadas, Éder.deixa o governo coberto de “glórias” por Silval Banana Barbosa, que considera a saída do mesmo como um fato "normal" no contexto administrativo do Estado. "É indiscutível a participação efetiva dele [Eder] no Governo, mas cada um tem o seu tempo. O meu é até 2014. Serviço público é isso, é assim mesmo. É uma mudança, como existe em todo o Governo. Recentemente, saíram os secretários de Agricultura e de Ciência e Tecnologia. Isso é normal em qualquer governo", completou o governador.
O governador considerou a saída de Éder como dolorosa. "As decisões políticas precisam ser tomadas e é por isso que estou nesse cargo. Não tem outro que pode tomar decisões por mim. Sendo doloroso ou não, tenho que agir... Todos os dias tomamos decisões neste cargo, em várias esferas, e Mato Grosso não pára", disse o governador tentando minimizar a saída do secretário.
Comenta-se, que no caso de ficar sem cargo no governo, Éder continuará a agir nos bastidores com muita força, pois é detentor de muitas informações. Maggi e Silval não teriam a devida coragem de confrontá-lo. O governador comentou que a demissão de Éder foi dolorosa para ele, porém o governador deveria ter dito que muito mais doloroso foi para o povo, que o aguentou “mandando e desmandando” no governo nos últimos seis anos. Sem mandato, Éder continuará usufruindo tudo que ganhou. Levará uma vida de rei, enquanto o povo continua exposto a um governo que não permite o acesso, de pelo menos, a bens públicos essenciais.
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