Pages

segunda-feira, 5 de março de 2012

José Riva:PSD abre o jogo e exige secretarias “verticalizadas” para retornar ao Governo


Da Redação
Além de deixar o governador Silval Barbosa (PMDB) livre para promover uma profunda reforma administrativa no Estado, o PSD demonstrou descontentamento com a forma que ocupava as pastas entregues na última quinta-feira. Isso porque a legenda não possuía o controle “total” das secretarias que administrava.
“As pastas que administrávamos não eram verticalizadas. Integrantes de outros partidos ocupavam autarquias ou até diretorias importantes”, destacou o deputado federal Homero Pereira (PSD) ao programa Cidade Independente (Rádio Cidade FM).
Homero citou como exemplo a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, comandada pelo deputado estadual José Domingos (PSD). Porém, o Indea e a Empaer, autarquias vinculadas a secretaria, tinham indicados de outras legendas.
O deputado federal reafirmou que a decisão não representa um rompimento da legenda com o Governo. Segundo ele, a entrega de cargos visa dar a liberdade necessária para Silval promover a reforma administrativa que o Estado necessita diante do contingenciamento de recursos na ordem de R$ 1 bilhão. “Entregamos os cargos para que o Silval promova o choque de gestão que Mato Grosso necessita. Ainda faltam três anos de gestão e Mato Grosso precisa retomar seu crescimento”, assinalou.
Homero ressaltou que a reforma administrativa proposta pelo PSD tem como objetivo diminuir os gastos na atividade meio para que os recursos cheguem na atividade fim. "Esse nosso posicionamente é para que qualquer dinheiro que sobrar no enxugamento da máquina possa ser investido nas obras da Copa, construção de estradas, em Saúde, segurança e educação", analisou.
Copa
Questionado sobre a morosidade que caminha as obras da Copa do Mundo em Cuiabá, o deputado cobrou maior celeridade no andamento dos projetos e execução das obras relativas ao mundial de futebol. “Este ano tem que andar essas obras”, frisou.
Para Homero, as discussões, questionamentos e burocracias estão atrapalhando a execução das obras e fazendo a população ficar desacreditada com os benefícios da Copa do Mundo. “A boca tem que falar menos e as obras devem acontecer”, analisou.
O deputado criticou o fato de muita gente querer tomar para si a ‘paternidade’ do Mundial, o que vem prejudicando o andamentos das obras. “Essa bola não tem um só dono. Ela é de todos e tem que se jogar junto senão vai acabar tendo gol contra”, parafraseou o deputado num comparativo com o futebol.

Nenhum comentário:

Postar um comentário