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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

60.000 ao dia:site mais acessado:Cuiabá:Várzea Grande:MT quer reforçar sistema de compensação

ANA ADÉLIA JÁCOMO
Da Reportagem

O governador Silval Barbosa (PMDB) vai aproveitar o encontro do Rio+20 - Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável - para reforçar a intenção de Mato Grosso em implantar o sistema de compensação financeira que contempla os Estados que mantiveram suas matas em pé.

O evento será sediado pelo Brasil em junho, quando líderes dos 193 Estados que fazem parte da Organização das Nações Unidas (ONU), além de representantes de vários setores da Organização, se reunirão para discutir como podem transformar o planeta em um lugar melhor para viver.

Nessa oportunidade, Silval já anunciou que irá em busca de recursos para que o Estado possa incrementar os programas de preservação ambiental.

O líder do governo, deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), explica que Mato Grosso conseguiu controlar de forma satisfatória as queimadas e o desmatamento.

“Fizemos o dever de casa e queremos a compensação”, cobra o deputado.

Ainda não há um valor estimado para que o Estado melhore os trabalhos ambientais, mas Romoaldo diz que as atividades de enfrentamento aos danos foram intensos e que, por isso, Mato Grosso está apto para ser inserido no benefício.

“O governador Silval Barbosa disse que 64% do território do Estado está preservado”, reforça o deputado sobre a atual situação regional.

Romoaldo lembra que o setor tem boas expectativas e que aguarda um resultado positivo dos institutos que medem o índice de queimadas e desmatamentos.

Em maio do último ano, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou o crescimento de 444% no percentual de áreas desmatadas.

Mesmo com esse dado, Romoaldo Júnior diz que já foi protocolado o documento que pede um financiamento aos países desenvolvidos, que querem contribuir.

Essa ideia surgiu há alguns anos, quando o ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR) foi a Copenhague, na Dinamarca, para defender que o mecanismo de redução das emissões geradas pelo desmatamento e degradação entrasse para o texto final do acordo que saiu da 15ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-15). No entanto, esse acordo nunca foi assinado pelos principais poluidores do mundo: China e Estados Unidos.

Na época, ele considerava que Mato Grosso era um dos países mais preparados para receber o os recursos provenientes desse tipo de incentivo à preservação florestal. 

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