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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

60.000 ao dia:site mais acessado:Cuiabá:Várzea Grande:Taques amplia críticas sobre obras

Em entrevista a uma emissora de rádio, senador reforça sobre a responsabilidade do secretário em possíveis irregularidades que possam ocorrer


Pedetista rebate Moraes e destaca que ajuda Mato Grosso junto a Secretaria do Tesouro Nacional em relação aos recursos para o evento esportivo
Da Redação

No novo round de sua briga pública com o secretário-extraordinário da Copa Eder Moraes, o senador Pedro Taques (PDT) tratou de trazer mais um personagem para o embate: o governador Silval Barbosa (PMDB).

Em uma entrevista ao programa ‘Cidade Independente’, da rádio Cidade FM, o senador falou, repetidas vezes, que Silval poderá responder criminalmente por qualquer ato ilegal cometido por Eder à frente da secretaria.

“Com a extinção da Agecopa e a criação da Secopa, a Copa do Mundo foi para dentro do gabinete do governador. Eder Moraes obedece ordens do governador do Estado. Portanto, se ele for réu em ações, ele será comparsa do governador, porque o responsável é o governador do Estado”, afirmou o congressista.

Durante toda a entrevista, é clara a tentativa de Taques de mostrar que, qualquer irregularidade que vier a ser cometida dentro da Agecopa, Silval Barbosa deverá ser responsabilizado.

Outro trecho: “Se Silval não apear Eder da Secopa, esta Copa não vai se realizar como queremos. E ele será comparsa do Eder em ações porque ele será réu. A Copa saiu da Agecopa e foi para dentro do gabinete do governador. Se ler a lei que criou a Secopa, você verá que quem manda na Copa não é o secretário, é o governador”, afirmou. “Ele trouxe o bode para dentro de sua sala e o bode está malcheiroso”.

Apesar das citações ao nome de Silval, o senador foi duro mesmo com Eder Moraes, criticando, entre outros fatores, a falta de transparência nas ações da Agecopa. “O Crea mandou vários ofícios para o Eder Moraes e não recebeu nenhuma resposta. Em agosto de 2011, eu pedi informações a respeito da Copa e até hoje o secretário não respondeu. O que existe é um mentiroso patológico tomando conta de obra da Copa”.

Além das questões relacionadas à Copa, o senador falou do patrimônio de Eder Moraes. Se você somar o salário durante cinco anos no MT Fomento, dá mais ou menos R$ 900 mil. Se somar o salário de secretário de Fazenda até hoje, dá R$ 400 mil. Se você ver o patrimônio dele, a Receita Federal vai saber”, disse.

O senador também rebateu as acusações de Eder Moraes, segundo o qual, ao fazer críticas à Secopa, Taques teria o interesse de prejudicar Mato Grosso.

“Recebi em meu gabinete o procurador-geral do Estado [Jenz Prochnow Junior] para ajudar no caso da STN [Secretaria do Tesouro Nacional]. Aliás, o próprio governador me disse ontem, por telefone, que ele sabe de meu trabalho junto à STN para ajudar Mato Grosso”, afirmou. “Eder não deve saber disso porque ele é inconfiável para o governo”, destacou.

Mato Grosso está tendo dificuldade em obter o financiamento do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) por conta de uma pendência encontrada pela STN, em razão de dívidas resultantes da municipalização da Sanemat, na década passada. 

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