Ao que parece os deputados estaduais ainda estão em ritmo de carnaval. Mesmo após uma semana de folga por conta do feriado prolongado, os parlamentares não compareceram à sessão ordinária desta quarta (29). Assim, Jota Barreto (PR), que presidia a sessão, se viu obrigado a encerrar os trabalhos. O número mínimo necessário para votação é de 13 deputados. O curioso é que 17 estavam inscritos no painel, mas apenas 11 se encontravam no local.
Num primeiro momento, Barreto suspendeu a sessão por 15 minutos, por volta das 10h15. Como viu que não conseguiria chegar ao quórum exigido, ele transferiu a votação dos projetos para o período vespertino, quando acontece a segunda sessão do dia. Entre as matérias polêmicas que devem ser apreciadas está o decreto do deputado Emanuel Pinheiro (PR) que revogar as resoluções que elevaram as tarifas do transporte intermunicipal.
É cada vez mais comum o número de deputados inscritos não ser o mesmo de parlamentares presentes no local. Acontecem que muitos vão ao plenário, registram a presença e, depois, voltam para seus gabinetes a fim de atender prefeitos, vereadores, sindicalistas, entre outras lideranças. Apesar disso, são raras as vezes em que a falta dos deputados leva ao encerramento dos trabalhos.
Nessa terça (28), por exemplo, o quórum foi atingido “de raspão”, com apenas 15 parlamentares. Apesar do número reduzido, a sessão foi de muita polêmica devido às críticas disparadas contra o secretário da Secopa, Eder Moraes.
Cada um dos 24 deputados estaduais têm direito a um salário de R$ 20 mil. Além de outras regalias, como verba de gabinete, verba indenizatória e carro à disposição. Em contrapartida, têm a obrigação de participar das sessões semanais.
fonte:olhardireto.com.br
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