Pages

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

STF liquida chances de Murilo Domingos voltar à prefeitura de VG

Da Redação - Lucas Bólico
STF liquida chances de Murilo Domingos voltar à prefeitura de VG (Olhar Direto)
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o Agravo Regimental interposto pela defesa do prefeito de Várzea Grande afastado, Murilo Domingos (PR), e complicou ainda mais a situação do republicano. A decisão foi proferida pelo ministro Joaquim Barbosa nesta quinta-feira (22). Com a decisão Murilo não poderá mais voltar à Prefeitura de Várzea Grande.

Em trecho de sua decisão, disponível no site do STF, Barbosa afirmou que Murilo deve manter-se afastado “uma vez que, se fosse mantido no exercício do cargo de prefeito municipal, sua presença poderia comprometer o saneamento das irregularidades comprovadas na ação de improbidade”.

Murilo está afastado do cargo desde o dia 27 de julho deste ano. Ele teve seu mandato extinto pela Câmara de Vereadores de Várzea Grande. A briga judicial envolvendo o comando da Prefeitura de Várzea Grande começou em março deste ano, quando os parlamentares pediram o afastamento de Murilo e do vice Tião da Zaeli (PSD) devido às irregularidades apontadas pelo relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Na época, o vereador João Madureira presidia a Câmara e assumiu o cargo, fazendo várias denúncias, dentre elas, a de funcionários fantasmas, realizando demissão em massa, e ainda acusou o prefeito de pagar R$ 9 mil à faxineira. Na sequência, Zaeli conseguiu o cargo na justiça, mas não durou nem 24 horas e Murilo conseguiu retornar.

Só que não durou muito também e acabou sendo afastado em uma ação de improbidade administrativa e acabou cassado pelos parlamentares. Mesmo tendo uma bancada forte do PR na Câmara, Murilo, que é presidente do diretório municipal, não conseguiu convencer seus colegas e enfrenta forte desgaste político.

Após muitas idas e vindas, Murilo foi definitivamente cassado do cargo e agora recorre à Justiça para tentar reavê-lo. Dentre os problemas, o prefeito também teve as contas reprovadas pelo TCE, o que complica ainda mais a situação do chefe do Executivo.

Mesmo que a Câmara acabe acatando a defesa de Murilo, é pouco provável que ele retorne, já que também responde a outras ações de improbidades, algumas ainda relacionadas ao primeiro mandato e outras no âmbito da Justiça Eleitoral.

Nenhum comentário:

Postar um comentário