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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Procurador nega levantamento sobre a "ficha limpa" do staff

Valérya Próspero

Jean Prochnow Junior     Quase 2 meses após a sanção da Lei da Ficha Limpa, o procurador-geral do Estado, Jenz Prochnow Junior, alega ainda não ter recebido a solicitação do governador Silval Barbosa (PMDB) para fazer o levantamento da vida pregressa dos secretários. A medida seria uma forma do peemedebista ter conhecimento de quais membros do staff podem ser impedidos pela legislação de permanecer no cargo. Mesmo resistente em atendender à imprensa, Jenz admite que nada foi formalizado pelo chefe do Executivo à PGE.
     O estranho é a afirmação de Silval de que, desde a sanção da proposta, em 27 de outubro deste ano, solicitou à procuradoria a análise da situação de todos os secretários e só aguarda a resposta para tomar providências. O peemedebista inclusive, quando questionado sobre o assunto, responde de forma impaciente que só aguarda a resposta da PGE. “Estou esperando a PGE”, alega, semm citar datas.
     O secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda, também lança mão dos mesmos argumentos usados por Silval ao ser indagado sobre o assunto. Com isso, o governo vai protelando as decisões. As dúvidas se referem principalmente à aplicação da lei em relação aos deputados federais Pedro Henry (PP) e Eliene Lima (PSD) devido aos processos que ambos responder por supostos crimes eleitorais. O progressista garante não estar entre os “ficha sujas”, ao contrário do seu colega Eliene.
     Os dois deixaram as secretarias de Saúde e de Ciência e Tecnologia apenas para participar da votação do Orçamento Geral da União (OGU) de 2012 e garantir suas emendas, mas permanecem fora do governo desde então. Apesar disso, continuam comandando as pastas indiretamente.
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