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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Ex-senadora Serys Marly (PT):Serys pode voltar ao Congresso caso Wellington assuma a Secopa

A Gazeta




A movimentação que retira o deputado de cinco mandatos Wellington Fagundes (PR) da Câmara Federal, abre perspectivas para se aproximar o Partido dos Trabalhadores ainda mais do PMDB do governador Silval Barbosa, já que o primeiro suplente da coligação é o atual secretário de Educação, Ságuas Moraes que pode declinar em assumir, abrindo perspectiva para que a ex-senadora Serys Marly (PT) volte para o Congresso Nacional.

Se Ságuas assumir, uma nova mudança pode acontecer com a liberação da Secretaria de Educação que poderia parar na mão do PSD, mas provavelmente quem deverá ir para a condição de parlamentar federal é a ex-senadora que flerta com o grupo político liderado pelo empresário Mauro Mendes (PSB) desde as eleições de 2010.

Mesmo defendendo candidatura própria, a ex-senadora não faz questão de esconder que poderia acompanhar o PSB que é um partido aliado do PT em nível nacional, mas adversário do PMDB em nível de Mato Grosso.

A candidatura própria do PT em Cuiabá é vista como uma tábua de salvação para a agremiação que já teve representação política de peso e por autofagia interna acabou construindo barreiras que levaram os principais lideres do partido a serem derrotados nas últimas eleições, mesmo sob alegação de terem ganho a eleição presidencial com Dilma Rousseff.

Toda essa engenharia representaria amarrações para o segundo turno das eleições em Cuiabá, ou seja, o PT poderia até mesmo ter candidato próprio no primeiro turno, na pessoa do vereador Lúdio Cabral, mas com o compromisso de eventualmente estando fora da disputa do turno seguinte, apoiar o candidato do grupo liderado pelo governador Silval Barbosa e seus 13 partidos aliados.

O PMDB até o momento, aposta todas suas fichas na candidatura do empresário Dorileo Leal, mesmo sabendo que a tendência é de que a disputa na capital se dê em dois turnos e portanto, não pode provocar distensão entre os partidos aliados para não fechar às portas a sucessão da principal cidade de Mato Grosso.

A construção dos entendimentos políticos agora pode e deve refletir positivamente nas eleições municipais de outubro.

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