Na última sessão ordinária (18.04) na Câmara de Várzea Grande, os vereadores criticaram o secretário de Saúde do município, Marcos José da Silva e o prefeito Sebastião dos Reis Gonçalves, o Tião da Zaeli (PSD).
Um dos motivos das críticas por parte dos parlamentares foi à morte do operador de máquinas, Rogério Duarte, 23 anos, por suposta dengue hemorrágica em Várzea Grande, na última segunda-feira (16.04). O rapaz, segundo o vereador Fábio Saad (PTC), teria sido atendido no Pronto-Socorro, algumas vezes, apresentando melhoras em seu estado de saúde e teria recebido alta e faleceu em casa.
Saad usou a tribuna para criticar a atual gestão municipal e disse que foi por incompetência da prefeitura que o rapaz faleceu. "Deixo registrado aqui que a morte desse rapaz, que é meu conhecido, meu amigo, se deve apenas por um motivo, incompetência da Prefeitura de Várzea Grande", acusou.
Saad foi secretário de Saúde do município, deixou a pasta há sete meses ao sucessor Marcos José da Silva, e diz que até o momento não houve melhoras na Saúde de Várzea Grande e que o atendimento no Pronto-Socorro deixa a desejar.
"O secretário de saúde já está a sete meses no cargo, desde que deixei a pasta e ainda não vi nenhuma solução na Saúde de Várzea Grande", disse.
Já o vereador Wanderley Cerqueira (PSD) disse que durante essa semana, um rapaz com câncer o procurou em seu gabinete para solicitar ajuda na realização de um exame, que segundo ele, o Sistema Único de Saúde (SUS) não cobre.
O vereador disse que vai fazer greve de fome em frente à Secretaria Municipal de Saúde, para chamar atenção do secretário, como forma de resolver a aquisição dos exames para os usuários do SUS. Ele disse ainda, que vai pagar do próprio bolso o exame do rapaz.
"Se for preciso eu faço greve de fome em frente à Secretaria de Saúde para despertar a atenção do secretário. Eu vou pagar os exames desse rapaz, porque se eu não ajudar o povo eu rasgo meu diploma de vereador", disparou Cerqueira.
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