Valérya Próspero
Vereador Edivá Alves, presidente da CPI contra Deucimar Silva, é entrevistado pela jornalista Talita Ormond no RDTV desta 4ªFoto: Valérya Próspero
O presidente da CPI da reforma do telhado da Câmara, vereador Edivá Alves (PSD), afirmou em primeira mão ao RDTV desta quarta (14) que o relatório da perícia técnica realizada pelo Crea comprova o superfaturamento de R$ 1,1 milhão na obra, realizada em 2009. O parlamentar anunciou também que está prevista uma coletiva com os engenheiros responsáveis pela vistoria para sexta (16), às 9h, a fim de esclarecer as questões técnicas.
Agora, Edivá espera que os vereadores aprovem, em plenário, a prorrogação do prazo de conclusão dos trabalhos da comissão para fazer as oitivas. O social-democrata pretende ouvir, pelo menos, o engenheiro responsável, o proprietário da empresa Alos Construtora Ltda e o vereador Deucimar Silva, então presidente do Legislativo, para serem ouvidos. Acontece que o progressista luta para que a CPI seja arquivada sem uma conclusão que possa comprometê-lo. Nos bastidores a informação é de que ele tenta, inclusive, barrar a apreciação da proposta de arquivamento em plenário para não comprometer a possível reeleição de vereadores que votam a seu favor.
O presidente alega não entender o porquê de o colega ter mudado de opinião, já que antes propagava “aos quatro ventos” que queria o esclarecimento dos fatos e agora tenta impedir a continuidade dos trabalhos. “Talvez ele esteja achando que a CPI não vai virar em pizza” ironizou. Edivá também garantiu que os trabalhos da comissão estão dentro do prazo. Ela foi publica em 12 de dezembro e suspensa em 22 do mesmo mês devido ao recesso parlamentar. Depois houve recesso administrativo de 15 de janeiro a 15 de fevereiro. Com isso, o prazo venceria somente em 21 de março, data confirmada pela advogada da Comissão Fabiana Orlandi.
Com a constatação do superfaturamento, o parlamentar afirma que é preciso realizar as oitivas para saber quem ficou com o dinheiro. “A princípio quem recebeu o dinheiro foi a empresa, mas se for provado que ela repassou o dinheiro para ele (Deucimar) eu defendo a cassação”. A perícia técnica foi realizada pelo Crea em parceria com Associação Brasileira de Engenheiros Civis (Abenc) e o Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de Mato Grosso (Ibape).
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