Pages

quinta-feira, 22 de março de 2012

Tião da Zaeli:Moradores reclamam de abandono de ginásios poliesportivos de MT

Moradores reclamam de abandono de ginásios poliesportivos de MT
Ginásios estão localizados em Várzea Grande, região metropolitana. Moradores alegam que ginásios viraram ponto de encontro para traficantes.

A População de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá reclama da falta de manutenção dos ginásios poliesportivos da cidade. Segundo os moradores dos bairros Mapim, Jardim Imperial e do Centro, os ginásios Fiotão, Vereador Valdir Pereira e o Ferreirão estão em total abandono por parte do poder público municipal.
De acordo com o presidente do bairro Mapim, Arnaldo Ângelo Nascimento, o Ginásio de Esporte Vereador Valdir Pereira, localizado na Rua Belga, virou ponto de encontro de traficantes e viciados em drogas. “O local que servia para comunidade realizar eventos e para os jovens praticar esportes virou um ponto de drogas e lugar para guardar produtos de roubos. Isso é lastimável”, afirmou o presidente.
Ao lado do ginásio de esporte, alunos do bairro Mapim frequentam as aulas na Escola Rita Auxiliadora de Campos Cunha. A coordenadora Mairdes Maria da Silva Morais, de 46 anos, reclama que o espaço era usado pelos professores e alunos para atividades desportivas no local.
Porém, há mais de três anos que a Prefeitura Municipal de Várzea Grande não cuida do espaço. “O local está completamente abandonado e hoje nossas crianças não têm onde realizar as atividades da escola. Há mais de três anos o ginásio não recebe nenhum tipo de manutenção”, reclamou a coordenadora.
Já no Ginásio Fiotão, localizado ao lado do terminal de ônibus André Maggi, na região central de Várzea Grande, o espaço virou dormitório de moradores de rua. A situação neste local também é precária. O acúmulo da sujeira deixada pelos bombos e as fezes de ratos revela que o espaço está insalubre para prática de atividades desportivas.
No entanto, mesmo com toda sujeira, a comunidade sem opção, tem que utilizá-lo do jeito que o ginásio se encontra. “Mais de 20 meninas treinam aqui quatro vezes por semana. Não tem água e o local está muito sujo”, reclamou o preparador físico da equipe feminina de base do Mixto Esporte Clube, Carlos Hendrigo de Oliveira.
á a professora da equipe de categoria de base do Mixto, Grasiane de Almeida Rosa, de 21 anos, também reclama que nem os banheiros estão funcionando. “Não temos outro lugar para treinar, somente este espaço que está abandonado pela prefeitura, nem os banheiros funcionam”, ressaltou a técnica do time.
Além desses ginásios, outro lugar que também não recebe manutenção é o Ginásio Jaime Veríssimo de Campos, conhecido como Ferreirão, que virou depósito para sucatas, conforme contou os comerciantes da região do bairro Cristo Rei. “Dentro deste local só tem sucata e lixo criando mosquito da dengue. Tem mais de oito anos que o Ferreirão não recebe uma limpeza”, alertou o comerciante de 62 anos, José Ferreira que trabalha há nove anos ao lado do Ferreirão.
Outro comerciante contou que o ambiente está acumulando lixo e o número de casos de dengue tem aumentado muito no bairro Cristo Rei. “Este local já foi muito usado pela comunidade, mas hoje está servindo para guardar sucata e acumular lixo. Fora o mosquito da dengue que está alastrado aí dentro”, salientou Douglas Barbosa, comerciante de 50 anos de idade.
Outro lado
Segundo o secretário de Infraestrutura de Várzea Grande, Orestes de Oliveira, um pacote de recursos está sendo licitado para tentar resolver a situação. O Ginásio Vereador Valdir Pereira , conforme ele, será contemplado com uma reforma completa e a limpeza do local será providenciada nos próximos dias. A obra de reforma deve custar R$ 68 mil.
De acordo ainda com secretário, a Prefeitura de Várzea Grande não tem recurso para reformar, nesse primeiro momento, os Ginásios Fiotão e o Ferreirão, pois a obra ficaria em meio milhão de reais. Contudo, segundo o secretário de Infraestrutura, eles serão limpos também nos próximos dias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário