Cobrado publicamente pelo PR e PT para ficar neutro politicamente nas cidades em que partidos da base aliada estejam em confronto eleitoral neste ano, o governador Silval Barbosa (PMDB) anunciou há pouco que analisará "caso a caso" nos municípios. Ou seja, ele vai decidir individualmente em quais cidades irá ou não participar do processo eleitoral.
Silval Barbosa exemplificou que ganhou a eleição para o palácio Paiaguás, em 2010, contando com as mais variadas composições partidárias, já que 14 legendas o apoiaram. "Sou político e não vou me omitir ao processo. Irei buscar o consenso nos municípios. Por exemplo, ganhei a eleição em Livramento com várias forças, mas se lá na cidade aqueles que me apoiaram não chegarem ao consenso, ai sim irei avaliar caso a caso para definir como estarei presente", explicou após participar da solenidade de abertura da 145ª reunião do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), que está sendo realizada em Cuiabá.
Em relação em Cuiabá, o governador previu que a eleição para prefeito terá pela primeira vez na história. Ele aponta que a tendência é que sejam lançados seis candidatos - prefeito Chico Galindo (PTB), empresário Mauro Mendes (PSB), empresário Dorileo Leal (PMDB), deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), vereador Guilherme Maluf (PSDB)e secretário de Logística, Francisco Vuolo (PR).
"Se sair todos esses candidatos é claro que vai dar segundo turno", ressaltou, ao explicar que após a definição do quadro que ele irá se posicionar sobre o processo eleitoral. Para ele, a eleição terá "dois momentos" em Cuiabá.
Para Silval Barbosa, não existe um favorito para a disputa do palácio Alencastro. "É uma briga de foice no escuro em que todos são japonês", analisou.
Sobre Rondonópolis, o governador evitou fazer uma análise localizada. "As coisas estão mudando muito em Rondonópolis. O critério de Livramento serve para Rondonópolis e vou analisar no momento certo", disse, ao demonstrar que aguardará o julgamento na Justiça Eleitoral do pedido de cassação do prefeito José Carlos do Pátio (PMDB) que deve acontecer na próxima semana.
PSD
Sobre os indicados para substituir os secretários e chefes de autarquias, o governador garantiu que todos foram nomeados "definitivamente". "Todos são técnicos e têm um currículo invejável", disse.
Silval Barbosa explicou que neste momento não há nenhuma conversa para ceder secretarias com maior viabilidade ao PSD, partido liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PSD). "Eles estão me cobrando uma reforma administrativa e isto que venho fazendo lentamente e sem alarde", detalhou.
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