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sábado, 10 de março de 2012

Policia:Cenas Fortes:Policia MT:A puta que virou santa



Não é estranho à história do cristianismo uma ex-puta virar santa. O exemplo mais emblemático sem dúvida nenhuma é o de Maria Madalena. Este, porém, foi o exemplo de uma mulher que, por abnegação aos seus antigos costumes, orientou-se para uma nova vida, acolhendo em seu coração a doutrina de Cristo e acabando assim por ser canonizada. Nos tempos atuais, entretanto, desnecessária esta renúncia a hábitos pretéritos e a disposição em acolher novos costumes. Basta que a mulher seja vítima de violência para acabar canonizada pelos meios de comunicação.

O caso Eliza Samúdio é o caso de uma mulher canonizada enquanto tal. Ainda que esta mulher tenha sido uma prostituta e tenha morrido prostituta, acabou virando uma santa secular. Ainda que esta mulher tenha participado de várias orgias e conhecido a intimidade do time inteiro do São Paulo, como é fato notório, acabou por se transformar numa nova santa. Ainda que a dita cuja tenha tentado a todo custo um “golpe da barriga” em um jogador de futebol – o que de fato acabou conseguindo – é apresentada ao público como uma simples vítima. Ainda que a mesmíssima mulher tenha lançado mão de vários instrumentos de intimidação como ameaças, extorsão e processos judiciais para lograr êxito em seus objetivos de alpinismo social, é apresentada como nossa mais nova santa. O fato é que Eliza realmente era uma prostituta, e uma prostituta das mais sujas, e mesmo assim está sendo tratada como santa pela nova igreja secular: a mídia esquerdista.

Se numa extremidade temos uma mulher sendo canonizada enquanto tal, noutra temos um homem sendo demonizado enquanto tal. Aí aparece Bruno, o goleiro negro, de origem pobre e sem uma família que lhe dê suporte: pai e mãe presentes. Afirmar que exista um preconceito contra pessoas com tais qualidades não é ser politicamente correto. É a constatação de um fato. Soma-se a tudo isso o pecado mortal do goleiro: ter afirmado há tempos que já saiu no tapa com uma mulher. Tal declaração foi, sem sombra de dúvida, a sua sentença de condenação, muito embora saibamos haver uma distância imensa entre “sair no tapa” e cometer ou mandar cometer um homicídio. Mas o caso é que a tendência imprimida pela esquerda, e pela sua mídia obsequiosa, é a tolerância zero em situações de violência contra a mulher. No país da Lei Maria da Penha virou pecado mortal criticar a mulher, o que dirá agredi-la, pois a mulher é sempre vítima e santa e o homem sempre seu algoz e demônio. Dentro desse contexto, Bruno, com as características já citadas, tendo dado publicamente uma tal declaração e sendo associado, ainda que de maneira frágil, a um crime de homicídio, acaba exposto a linchamento publico, se transformando no ícone da opressão masculina; um verdadeiro demônio misógino encarnado.

Negar a existência de uma conspiração antimasculina é não saber interpretar os fatos hodiernos à luz dos acontecimentos. A mesma coisa é negar haver, na mesma direção, um avanço nas reivindicações feministas. A feminização da sociedade é um fato constatável e um processo de engenharia social, parte de um processo de inversão de valores e de uma engenhosa estratégia de desmoralização e desnorteamento desta sociedade. Pois o espírito feminino é passivo por natureza, mais inclinado ao sentimento do que à reflexão crítica, que demanda uma postura mais agressiva. Igualmente, menos suscetível à obediência e à hierarquia e, não resta dúvida, moralmente inferior ao espírito masculino. Pode-se dizer, enfim, que a mulher é mais inclinada ao mal que o homem. Isso explica em parte todo este processo.

Retornando ao caso, o conjunto probatório incriminando Bruno é sofrível. Nenhuma prova de que executou o crime, e tampouco registro de ordem direta ou indireta do jogador aos executores do crime. Isso sem falar de ausência do corpo e da arma do crime. Ausência, ainda, de registros comprometedores nas conversas gravadas no computador de Eliza. Foram encontrados vestígios de sangue da prostituta no carro de Bruno, que era de uso coletivo. O grande trunfo da polícia é o depoimento de um menor drogadicto e que tem por hábito mentir, segundo disse sua mãe [1], que inventou uma história que não se sustenta, completamente inverossímil [2], e que a todo tempo se contradiz, não havendo quaisquer evidências do crime no seu suposto local. Além disso, tendem a conferir total credibilidade às declarações de Eliza antes do crime, que culpou o goleiro por uma série de situações e crimes, embora seja, antes de tudo, uma mulher de mau procedimento, e por isso pouco confiável. Não, é claro, para a mídia, pois Eliza é a puta que virou santa. Assim, vieram os meios de comunicação uníssonos culpar inadvertidamente o Judiciário por não ter oferecido à Eliza as medidas protetivas da Lei Maria da Penha. Mas, enfim, é a palavra de um menor drogadicto e de uma prostituta que acaba prevalecendo contra a de um jogador profissional.

Assim, ainda que não estejam presentes os requisitos legais que autorizem a prisão preventiva do jogador, Bruno está sendo mantido preso e já está condenado de antemão por todos os meios de comunicação. A midia une o útil ao agradável, ou seja, propulsiona o feminismo ao mesmo tempo em que lucra com grande audiência. Os policiais envolvidos no caso estão apenas buscando os holofotes da mídia para alavancar suas carreiras. Se rumarem na contramão da tendência da mídia, estarão abortando suas chances de sucesso.

Ouso afirmar, portanto, que Bruno foi indiciado não por um crime contra a vida, mas por um crime político. O crime político de ter desafiado a ideologia feminista, que permeia os meios de comunicação, com uma ociosa declaração politicamente incorreta, e, assim, ter atraído contra si toda ferocidade da manipulável opinião pública e sua conseqüente carga de calúnias.

É, enfim, um absurdo o cidadão ser privado de seus direitos da maneira como foi por um conjunto probatório tão frágil e inconsistente. É, além de tudo, uma perigosíssima investida contra os direitos de todo o cidadão de um Estado já não mais democrático, mas completamente desfigurado em sua concepção política pela ideologia totalitária socialista.

[1] “Segundo ela, seu filho é dependente de drogas e que, por ter o hábito de mentir, não é confiável.” Disponível em http://extra.globo.com/geral/casodepolicia/posts/2010/07/15/mae-de-menor-do-caso-bruno-diz-que-filho-usuario-de-drogas-308337.asp Último acesso em 20/07/2010.

[2] "O advogado contesta dois pontos levantados pela investigação da polícia mineira: o depoimento do adolescente J., 17 anos, primo de Bruno, e a ausência de sangue na casa onde Eliza teria sido asfixiada até a morte. “O menor fala que deram um pedaço do corpo da vítima para os cachorros comerem. Desde quando carne humana faz parte da dieta alimentar de um rottweiler?”, pergunta. “Sou amigo do Neném (Marcos Aparecido dos Santos, acusado de matar a estudante e esconder o corpo). Ele trabalha com treinamento de animais. Você pode colocar um filé mignon na frente de um cão treinado que ele não come”, afirma. Os quatro rottweilers adultos e seis filhotes do sítio foram levados para o Centro de Controle de Zoonoses de Belo Horizonte. A polícia chegou a examinar as fezes dos animais, mas não coletou indícios de que eles tivessem carne humana no organismo.

(...)

Veterinário e especialista em comportamento animal, José Vinícius Rodrigues Lopes explica que, para que os animais comessem carne humana, teriam que viver em situação extrema. “Teriam que estar com fome há muito tempo. Seria preciso também que estivessem condicionados a consumir carne crua. Além disso, o assassino teria que cortar partes bem pequenas”, afirma.

Segundo o veterinário, os cães não teriam condições de ingerir quantidade tão grande de carne. Eliza tinha aproximadamente 1,65 de altura e peso em torno de 55 quilos. “Dependendo do tamanho do cachorro, ele pode ingerir de 400 gramas a 1,5 kg por dia. Se um corpo com essas medidas fosse atirado à matilha, os cães levariam alguns dias para terminar e, ainda assim, deixariam vestígios de sangue e sobras porque, com o passar do tempo, a carne deixaria de ser atrativa para eles pela deterioração”, explicou. “Não é possível um cão comer carne humana. Há casos em que os animais matam, mas por instinto”." Disponível emhttp://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2010/7/advogado_pretende_contratar_superperitos_para_livrar_bruno_95235.html Último acesso em 20/07/2010.

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