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terça-feira, 6 de março de 2012

Policia MT:Ministério Público representa contra filho de ex-secretário

Filho de Alexandre Furlan vai responder na Justiça por ato infracional

MidiaNews
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O acidente, na Av. Miguel Sutil, foi provocado por carro conduzido por um filho do ex-secretário Furlan (detalhe)

DA REDAÇÃO
O menor A.C.F.F., 17 anos, vai responder na Justiça por ato infracional decorrente do acidente de carro em que se envolveu, na madrugada do dia 27 de janeiro passado, na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. Ele é filho do ex-secretário de Estado de Indústrias, Comércio, Minas e Energia, Alenxandre Furlan, e da promotora Márcia Furlan.
O promotor Manoel Resende Rodrigues, da 18ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude, ingressou com a representação na Segunda Vara da Infância e da Juventude. 
A juíza titular, Célia Vidotti, vai decidir se recebe ou não a ação. O caso tramita em segredo de Justiça.
Mesmo sem possuir habilitação, o adolescente dirigia um veículo Ágile e acabou perdendo o controle do carro, que bateu violentamente em uma árvore, arrancando-a pela raiz. Além do menor, estavam no veículo as jovens Alice Carolina Bello, de 18 anos, e a adolescente  B.B.P.M, de 17.

A menor, que estava ao lado do motorista, sofreu traumatismo crânio-encefálico e lesão pulmonar. Ela ficou internada em coma, na Unidade de Terapia Intensiva, do Hospital Santa Rosa, por mais de um mês.

Na semana passada, ela saiu do coma, mas continua internada em um quarto do mesmo hospital, recebendo os cuidados necessários da equipe médica.

Alice, que estava no banco de trás, foi arremessada para fora do carro e sofreu várias fraturas, como no fêmur, clavícula, punhos e costelas. Ela já recebeu alta e está se recuperando em casa.

O jovem A.C.F.F., em depoimento à Polícia, afirmou que pegou o carro sem a autorização dos pais, e que não havia ingerido bebida alcoólica antes do acidente.

Caso o juízo aceite a representação, o processo seguirá os trâmites normais. 
Sendo o menor condenado, o juízo poderá decidir por penas que vão desde cumprimento de medidas socioeducativas, como prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida e obrigação de reparar os danos causados às vítimas.

Outro lado

O ex-secretário Alexandre Furlan não foi localizado pela reportagem para falar sobre a decisão do MPE de representar contra seu filho.

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