Daltinho e Alexandre retornam à AL; titulares se articulam nas bases

Andréa Haddad

     Pré-candidato a prefeito de Barra do Garças, Adalto de Freitas, o Daltinho (PMDB), retorna à Assembleia por 30 dias na sessão desta quarta (14), em substituição a Hermínio Jota Barreto (PR), que se articula para concorrer à sucessão de Zé Carlos do Pátio no Executivo de Rondonópolis. Outro suplente que volta à Casa é o petista Alexandre César. Ele fica por 120 dias na vaga de Ademir Brunetto, que, por sua vez, tenta emplacar a pré-candidatura da esposa, Lucimara Brunetto, ao comando de Alta Floresta.

     Os pedidos de licença foram anunciados na sessão vespertina desta terça (13). Tanto Alexandre como Daltinho chegaram a legislar no último ano em decorrência da briga judicial protagonizada pelo peemedebista para ficar com a vaga de Teté Bezerra, do mesmo partido, que desde o início de 2011 comanda a secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo. No rodízio da coligação PMDB-PR-PT, o primeiro suplente Ondanir Bortoline, o Nininho (PR), ocupa a cadeira de João Malheiros (PR), secretário estadual de Cultura. Já a vaga de Teté ficou com Emanuel Pinheiro (PR).

     Na condição de terceiro suplente da coligação, mas primeiro do partido, Daltinho ingressou com pedido na Justiça para ficar com a vaga da secretária na Casa por entender que, em caso de afastamento do titular para ocupar outro posto, a cadeira fica com a legenda. Ele chegou a ganhar liminar na primeira instância, mas posteriormente o magistrado reverteu a própria decisão com base no entendimento do STF de que, nesta circunstância, deve ser empossado o suplente da coligação e não do partido.

     Contudo, até que o juiz suspendesse os efeitos da primeira decisão, Emanuel já havia se articulado para continuar na AL, desta vez na vaga de Mauro Savi (PR). Com a revogação dos efeitos do despacho, tanto Daltinho como Emanuel permaneceram legislando. Até o término do prazo das licenças, Alexandre, terceiro suplente da coligação, foi convocado pela Mesa Diretora para ocupar o espaço vago.

     Nesta quarta, os três devem retomar os debates acaloradas na tribuna da Casa na tentativa de mostrar “serviço” e articular os projetos próprios ou dos respectivos grupos políticos nas regiões onde têm base eleitoral.