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domingo, 18 de março de 2012

Chico Galindo:Prefeito está mais para Macunaíma do que Cuiabá para Shangri-La

Por: Cícero Henrique

Foto de reprodução
Quem assiste TV no horário nobre certamente viu a Cuiabá perfeita apresentada pela campanha publicitária encomendada pelo prefeito Chico Galindo (PTB). Nos intervalos comerciais do telejornal e da novela das nove, marqueteiros apresentam uma cidade perfeita, onde a Educação é uma das melhores do país, o programa habitacional é de excelente qualidade e o atendimento à saúde é um mar de rosas.
Uma campanha assim custa caro. O marqueteiro foi importado de São Paulo, estado natal do prefeito. Sua verdadeira incumbência é convencer os cuiabanos de que o prefeito é um cara bom de trabalho, amigo do povo, um “herói” paulista em solo mato-grossense. A Prefeitura reservou R$ 12 milhões para gastar em propaganda somente no primeiro semestre deste ano.
Mas, por uma destas mazelas do destino, nem bem estreou a propaganda da “Shangri-La” que só Galindo vê, eis que começou a greve dos servidores da Sanecap.

Na TV, ao lado da “Shangri-La " apresentada na propaganda , o que vimos foram imagens de caminhões pipa, protestos por causa da falta d’água e do IPTU com até 100% de aumento. Sem falar nas estatísticas na área de (In) Segurança Pública que não param de crescer, na falta de médico nas Policlínicas e nos índices alarmantes da Dengue, inclusive com duas mortes confirmadas na capital.
A inabilidade política do prefeito Galindo foi um tiro no pé.
Não adianta gastar rios de dinheiro com publicidade e não pagar o que é direito dos servidores concursados da Sanecap. Não adianta gastar rios de dinheiro para vender a imagem de uma utópica cidade perfeita e não encerrar a greve no primeiro dia.
Mesmo integrando o rol de condenados por improbidade, parece  que o prefeito aposta no “jeitinho” para conseguir escapar da Lei da Ficha Limpa.
O prefeito está mais para Macunaíma que Cuiabá para Shangri-La.


A CIDADE QUE O POVO VÊ



Moradores do bairro Bela Vista cercaram rua e atearam fogo em pneus na noite do dia 13 para protestar contra falta de água.
Foto de Joab Barbalho /Folha do Estado





Caminhão pipa com 16 mil litros custa R$ 300; prejuízo para empresas e condomínios 
Foto de JN/Caldeirão Político




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