O motorista Alexandro Cavalcante que participou do seqüestro e assassinato do funcionário público, Bruno Ernesto R. Morais, 31 anos, contou a imprensa que os bandidos pensaram em deixar o jovem ir, mas mudaram de idéia e o executaram.
Bruno, que era diretor de Infra-Estrutura e Suporte da Prefeitura de João Pessoa, tinha uma esposa, jornalista funcionária da secretária de comunicação da Prefeitura, e filho. Ele foi abordado pelos bandidos quando chegava em casa no bairro dos Bancários. O taxista contou que alguns dos bandidos estavam insistindo para soltá-lo, mas um Glaydison da Silva decidiu que Bruno tinha que morrer.
O motorista afirmou acreditar que a execução foi encomendada, “Se fosse só pelo dinheiro, teriam soltado ele lá nos Bancários. Mas levaram ele para Gramame e mataram ele, ainda queriam colocar fogo nele, para não deixar pista”, contou.
- Sepultamento de Bruno Ernesto acontece às 17h no Parque das Acácias
- Bruno Ernesto implorou para não ser assassinado, diz taxista; vítima era primo do prefeito Veneziano
Bruno estava com R$ 1,2 mil e um notebook. O computador ainda não foi localizado.
Glaydison da Silva, autor do disparo que matou Bruno, negou que a morte tenha sido encomendada. Ele afirmou que o objetivo do seqüestro era assaltar o jovem, roubar o dinheiro e o carro.
Pedro Callado / Washington Luís
Nenhum comentário:
Postar um comentário