O secretário-geral do PSB, Suelme Evangelista, garante que uma ala do partido rechaça a ideia de composição com o prefeito Chico Galindo (PTB). A declaração dele partiu apo o surgimento de “sinais” que apontam para a presença de Galindo no palanque dos socialistas. No dia 13, próxima segunda-feira, haverá uma reunião da legenda, quando Suelme irá colocar seu posicionamento para o restante do grupo.
Para Evangelista, o PSB necessita de uma linha de coerência política, o que não é possível promover ao se aliar com o prefeito petebista. Na opinião do secretário-geral, o governo do tucano Wilson Santos (2005-2010) não é diferente da gestão de Galindo, ex-vice-prefeito da Capital. Assim, aliando-se com Galindo, o PSB estaria sendo contraditório.
“Existem dois aspectos que devem ser levados em conta: o primeiro é firmar uma coerência no partido e, depois, desmascarar o discurso de não ser candidato”, diz Suelme sobre a negativa de Galindo em disputar a prefeitura. Ele acha que a afirmação é “fachada”, uma forma para ganhar tempo e verificar mudanças nas pesquisas.
Além disso, segundo ele, uma ala do PSB está questionando a aproximação porque Galindo apresentou atitudes consideradas impopulares (como a reforma do pronto-socorro e a concessão da Sanecap).
Suelme afirma que a questão não é o PTB – inclusive, o vereador Clovito Hugueney apoia Mauro – mas do prefeito. O secretário-geral adianta que as conversas com o PT estão bastante adiantadas e uma possível composição com o atual prefeito pode afastar os petistas.
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