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| Rodovia que liga Alta Floresta e Carlinda, no norte de MT Asfalto de baixo custo com qualidade duvidosa e gastos elevados |
A rodovia que liga Alta Floresta a Colíder, pelas MT 208 e a MT 320, é um exemplo claro de desperdício de dinheiro do contribuinte –o que não deixa de levantar suspeita entre custo e baixa qualidade. A explicação para isso consiste numa técnica que vem sendo adotada já há alguns anos com resultados altamente insatisfatórios: um tratamento de baixo custo para malha viária. Especialistas chamam essa técnica de "asfalto podre". O resultado é o caos, com motoristas enfrentando o arriscado desafio de desviarem dos enormes buracos e valetas que proliferam com relativa facilidade.
A MT-208 recebeu obras de recapeamento asfaltica entre os municípios de Alta Floresta e Carlinda, a obra, conforme a placa,foi orçada em 3 531.282,93, e mais um aditivo no valor de R$ 882.763,27, correspondente a 24,74% do valor do contrato a preços iniciais, chegando a valor de 4,4 milhões.
O recapeamento feito pouco mais de quatro meses esta se desintegrando. No toque das mãos é possível ver grandes lascas se soltando. O percurso que deveria levar cerca de 30 minutos, atualmente está durando até uma hora para ser realizado.
Um engenheiro da Secretaria de Infraestrutura, Jorge Moura Matos, garantiu recuperação da MT-208 afirmando que a rodovia é antiga, e que a pavimentação não apresenta mais uma boa qualidade. Enquanto o reparo não é executado, os motoristas continuam sendo obrigados a trafegar lentamente, executando manobras arriscadas, com o risco de sofrerem acidentes e danos ao veículo.
A caótica situação torna um ato insano à tentativa de circular pelo trecho durante a noite ou em período de chuva.
O percurso que deveria levar cerca de 30 minutos, atualmente está durando até hora para ser realizado. “Tá igual queijo suíço, cheio de buracos, tá feio o negócio, difícil demais pra andar, e tem que cuidar quem vem que pra acontecer um acidente ta fácil” - reclamou um usuário da via. Motorista se queixamda espessura do asfalto. E colocam em dúvida a seriedade dos gastos com esse tipo de obra.
Na Secretaria de Transportes, a previsão de recuperação dos trechos mais complicados das MT 208 e 320 e devem começar em março. Sobre a espessura da pavimentação, a secretaria explicou que a técnica utilizada nas rodovias estaduais é o TSD (Tratamento Superficial Duplo), essa técnica é utilizada porque o custo é mais baixo.
O "asfalto podre", no entanto, não é uma doença da engenharia espalhada apenas no Norte de Mato Grosso. Na MT 130 a situação também é precária. A rodovia começa na cidade de Rondonópolis ao sul do estado de Mato Grosso, corta os municípios de Poxoreu, Primavera do Leste e Paranatinga e segue sentido a cidade de Sorriso, na parte já pavimentada a má conservação do asfalto, causa acidentes e danifica pneus de veículos que por ela trafegam.
Já na parte que não é pavimentada depois do município de Paranatinga a situação piora nas épocas das chuvas, devido os atoleiros e buracos, que deixam os produtores e pecuaristas da região preocupados. Há anos, se espera por uma solução.
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