Pages

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Site de mais acessos em Várzea Grande e Cuiabá MT: Policia:Das 28 mortes brutais em 2011 em Cáceres, dez casos são insolúveis

Um total de 28 pessoas foram mortas, de forma brutal, em Cáceres, em 2011. Desse total a Polícia Judiciária Civil esclareceu e prendeu os autores de, pelo menos, 18 assassinatos. Dez casos permanecem insolúveis. Apesar de alarmante, o número da violência é menor que em relação ao ano de 2010, quando foram registrados 30 homicídios, dos quais apenas 16 com a descoberta dos autores, 14 ainda sendo apurados. Os quatro latrocínios – roubo seguido de morte – registrados em 2012, todos foram esclarecidos com a prisão dos assassinos. Entre os casos que ainda não foram esclarecidos estão o da estudante Juliane da Silva Elias, 16 anos, executada e queimada ainda viva, na comunidade do Facão.
    Responsável pela maioria dos inquéritos, o delegado Rogers Elizandro Jarbas ressalta que o resultado das investigações com o esclarecimento dos crimes e consequentemente a prisão dos autores é, amplamente, positivo principalmente, levando em conta a pouca estrutura da polícia. De acordo com o delegado, existe certa dificuldade em elucidar alguns casos, porque muitas pessoas que presenciam determinado crime se recusam a dar informações. “Para não se envolver, muitas pessoas que sabem alguma coisa sobre determinados crimes se recusam a dar informações. E, isso acaba prejudicando o trabalho da polícia”.
    Um dos exemplos é a morte brutal da jovem Juliane Elias. A estudante foi morta no dia 11 de agosto. Ela foi alvejada com três tiros de revolver e queimada ainda viva, na comunidade do Facão. Conforme o delegado, apesar de já terem sido ouvidas 25 pessoas, o crime ainda não foi elucidado porque falta o depoimento da testemunha/chave. O delegado explica que, outros casos de difícil solução, geralmente, são de pessoas desconhecidas do local. Cita como exemplo, a morte do morador de rua, Sebastião Arruda, assassinado com várias facadas, no dia 20 de setembro, em frente ao Escritório Imcoeste.
    “Casos como esse são de difícil solução porque, é uma pessoa que não tem ninguém por ele, e ninguém testemunha” enfatiza.
    Entre os 20 assassinatos esclarecidos, estão o do fazendeiro Vitor Sato. Sato como era conhecido foi alvejado por tiros de espingarda, no dia 2 de outubro, quando chegava à fazenda Nossa Senhora Aparecida, de sua propriedade. Após dois meses de investigações, a polícia esclareceu e prendeu os autores. O comerciante Luiz Gonzaga da Silva foi apontado como o mandante do crime, resultado de um acerto de contas. O assassino teria sido Edson de Jesus Neves. Todos estão presos.
    Outro latrocínio esclarecido foi o do cobrador José Pedro de Araújo, 56 anos. José Pedro foi assassinado a queima-roupa, com tiros de revólver, na comunidade do Carrapatinho. Ele foi vítima de um grupo de jovens liderados por Adriana Aparecido Senábio Martins, 18 anos. Ela devia a quantia de R$ 360,00 para o comerciante. E, como sabia que ele estava de poder de determinada quantia, o atraiu até o local. Ele foi rendido pelo trio ao reduzir a velocidade do veículo (uma Fiat) para atravessar um quebra-molas. Menos de 24 horas após o assassinato a polícia descobriu a trama e prendeu os autores.
    Foram presos o primo de Adriana, Adriano Correa Senábio, vulgo Nanico, 18 anos e Daniel da Silva Pereira, 19 anos. Com exceção do assassinato da estudante Juliane Elias, a polícia esclareceu e prendeu os autores de mais três assassinos de mulheres ocorridas no mês de agosto. Entre eles, o pedreiro José Aparecido de Oliveira, 22 anos, vulgo Zezinho. Zezinho matou a namorada Keitiane Teixeira de Oliveira, no dia 18 de agosto, no bairro Jardim das Oliveira. O crime foi passional.

Nenhum comentário:

Postar um comentário