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Da Reportagem
O final de semana fechou com cinco assassinatos na Grande Cuiabá, sendo três na Capital e dois em Várzea Grande. No mês, em 27 dias já são 23 execuções, sendo 12 em Cuiabá e o restante na Cidade Industrial, incluindo um latrocínio (roubo seguido de morte).
O último caso de homicídio ocorreu ontem de madrugada, quando um homem ainda não identificado foi executado com três tiros, num terreno baldio do bairro Colinas Verdejantes, próximo à localidade de Capão Grande, em Várzea Grande.
O desconhecido, que aparentava ter entre 30 e 35 anos, estava de camiseta escura e bermudão estampado. O assassinato ocorreu por volta das 2h30, horário em que moradores ouviram diversos tiros. Policiais militares vasculharam o local e encontraram o corpo.
Para os policiais, o crime seria um acerto de contas envolvendo entorpecentes, uma vez que foram encontradas seis trouxinhas de drogas próximas do corpo. “Ou mesmo jogaram as trouxinhas apenas para despistar”, explicou um policial.
O delegado Antônio Carlos Garcia, de plantão na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, esteve no local iniciando as investigações. Ele acredita que as investigações deverão avançar somente com a identificação da vítima.
Na sexta-feira, o travesti Roberto Paulo de Campos, o “Robertinha”, de 23 anos, foi morto por espancamento e tijoladas na cabeça e encontrado na região do Formigueiro, próximo ao bairro São Mateus, em Várzea Grande. O assassinato ocorreu na madrugada da sexta-feira, mas somente no final da manhã é que o corpo foi localizado.
Policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informaram que a identificação foi realizada pela mãe que reside no bairro Tancredo Neves, em Cuiabá. Ela disse que o filho não morava com ela, mas sempre mantinha contato. A mãe foi avisada da morte do filho por colegas do travesti.
Robertinha tinha sido baleado recentemente durante uma tentativa de assalto e ainda tinha a cicatriz no braço. O que chamou a atenção dos policiais é que os criminosos não levaram o dinheiro do travesti, que estava pelado e sem documentação alguma.
“O dinheiro estava próximo do corpo”, informou a delegada Sílvia Pauluzi, responsável pelas investigações. Robertinha fazia ponto na região do Zero Quilômetro e foi vista na quinta-feira à noite. A delegada deverá ouvir a mãe de Robertinha para obter mais informações a respeito da vítima.
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