Pages

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

60.000 ao dia:site mais acessado:Cuiabá:Várzea Grande:Policia:PM não sabia que cabo da PM fazia "bico"

Bloco "Tudo Azul", onde aconteceu o tiroteio (Murici Web)
 Por: Antonio C Melo
As duas vítimas baleadas durante o desfile do bloco “Tudo Azul”, na cidade de Murici, no interior de Alagoas, no final da tarde da terça-feira (22), já estão em casa. LEIA AQUI
O major da Polícia Militar (PM), Marcelo Araújo de Souza, 43, e o estudante Marcone da Silva, após serem socorridos para o hospital de Murici, foram transferidos para um hospital particular de Maceió, onde passaram a noite. Os dois estavam com o jovem Bruno Macena da Silva, 21, que morreu ao ser atingido por tiros de pistola deflagrados pelo cabo da PM, Samuel da Silva Souza, 42, lotado no 4º Batalhão da PM, e que já está preso em uma ala especial do presídio Baldomero Cavalcanti, onde estão outros militares acusados das mais variadas acusações.
A vítima fatal é filho do sargento da Polícia Militar, de nome Macena, lotado no Batalhão de Polícia Rodoviário (BPRv). Testemunhas relataram a delegada Maria Tereza, que estava de plantão da Delegacia Regional de União dos Palmares, que tudo teve inicio após o major tentar intervir numa discussão entre um guarda municipal em um grupo de jovens que tentava ultrapassar o cordão de isolamento do bloco. A informação é que o guarda municipal ameaçava sacar uma arma de choque.
Vendo a discussão o militar acusado chegou ao local e ao invés de contornar o problema, causou mais problema, insultado o grupo de adolescentes. O oficial, sem saber que o “segurança” na verdade era um outro militar, pediu respeito, sendo surpreendido pelos primeiros disparos feito por Samuel, que também atingiu os outros dois jovens.
Os tiros causaram tumulto e muito corre-corre. Equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais, (Bope) chegaram logo ao local e prenderam o acusado, que ainda estava com a arma em uma das mãos.
Através de seu micro blog na Internet, o secretário de Defesa Social, Dário César, afirmou que o militar assassino, fazia "bico" como segurança do bloco de carnaval e havia sido expulso da Polícia Militar por transgressão de conduta, mas havia sido reintegrado à tropa após decisão da Justiça. Ele respondeu processo no Conselho Disciplinar da PM por extorsão e formação de quadrilha, mas não foi expulso da corporação e está atuando no 4º BPM, até conclusão de parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Algumas pessoas chegaram a comentar que o cabo foi visto tomando cerveja na companhia de uns amigos, versão que não foi confirmada pela Polícia que também vai investigar quais os critérios adotados para a contratação de militares para fazerem “bicos” como segurança, o que é proibido.
Ainda em relação ao acusado a PM, através de sua assessoria de comunicação, informou na manhã quarta-feira que ele estava afastado da corporação em virtude de uma Licença para Tratamento de Saúde (LTS) e que desconhecia seu “bico”.
O delegado Gustavo Pires, da Delegacia de Murici, vai conduzir as investigações. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário