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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

60.000 ao dia:site mais acessado:Cuiabá:Várzea Grande:Policia:Video: pai de morto no Tudo Azul culpa Justiça

Por: Carlos Burity
Imagens: Wallacy Bruno
O jovem Bruno Macena da Silva, 21, assassinado a tiros de pistola no domingo (21) à tarde, durante o desfile do bloco “Tudo Azul”, na cidade de Murici, no interior de Alagoas, foi sepultado na tarde desta segunda (22), em Maceió. LEIA AQUI
Familiares e amigos acompanharam todo o cortejo e abalados, mostravam revolta pelo assassinato praticado pelo cabo da Polícia Militar (PM) Samuel da Silva Souza, 42, lotado no 4º Batalhão da PM, e que já está preso em uma ala especial do presídio Baldomero Cavalcanti, onde estão outros militares acusados das mais variadas acusações. No momento que o militar atirou, outras duas pessoas, entre elas um major da PM, também foram atingidos pelos tiros.
A vítima era filho de um sargento da PM e tinha ido para Murici participar do Carnaval. Testemunhas relataram a delegada Maria Tereza, que estava de plantão da Delegacia Regional de União dos Palmares, que tudo teve inicio após o major Marcelo Araújo de Souza, 43, tentar intervir numa discussão entre um guarda municipal em um grupo de jovens que tentava ultrapassar o cordão de isolamento do bloco. A informação é que o guarda municipal ameaçava sacar uma arma de choque.
Vendo a discussão, o militar acusado chegou ao local e ao invés de contornar o problema, causou outro problema, insultando o grupo de adolescentes. O oficial, sem saber que o “segurança” na verdade era um outro militar, pediu respeito, sendo surpreendido pelos primeiros disparos feito por Samuel, que também atingiu o estudante Marcone da Silva.
A assessoria de comunicação da Polícia Militar informou que o sargento Samuel da Silva estava afastado da corporação em virtude de uma Licença para Tratamento de Saúde (LTS) e que desconhecia que ele fazia “bico”. LEIA AQUI 
O pai da vítima fatal, ao tomar conhecimento que o assassino deveria estar de licença médica para tratamento de saúde e que já deveria ter sido expulso, pois é acusado de extorsão e formação de quadrilha, fez um desabafo emocionante. Ele responsabilizou a Justiça por colocar de volta na corporação militares envolvidos em vários crimes.
“... tem muita gente de bem na Polícia, muita, mas tem quatro maloqueiros pra estragar”, desabafou o militar visivelmente abalado e contrariado com o fato do assassino de seu filho, mesmo sendo acusado de crimes passiveis de expulsão, continua recebendo os benéficos da Lei.
Através de seu micro blog na Internet, o secretário de Defesa Social, Dário César, afirmou que o militar assassino, fazia "bico" como segurança do bloco de carnaval e havia sido expulso da Polícia Militar por transgressão de conduta, mas havia sido reintegrado à tropa após decisão da Justiça. Ele respondeu processo no Conselho Disciplinar da PM por extorsão e formação de quadrilha, mas não foi expulso da corporação e está atuando no 4º BPM, até conclusão de parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Assista ao video
 
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