Nem mesmo a brilhante defesa apresentada na tribuna da Assembleia Legislativa pelo deputado Emanuel Pineheiro (PR), com relação ao seu companheiro de partido, o secretário extraordinário da Copa de 2014, Eder Moraes, conseguiu acalmar os ânimos dos deputados estaduais durante a sessão plenária desta terça-feira (28), que execraram o gestor pelos seus recentes embates com o senador Pedro Taques (PDT).
Pinheiro chegou a sugerir que os parlamentares ‘fumassem o cachimbo da paz’ e formalizassem um pacto em prol da copa em Mato Grosso. Além disso, pediu desculpas à deputada Luciane Bezerra (PDT) pelos excessos cometidos por Eder com relação ao senador pedetista. Porém, sem titubear, a parlamentar deixou claro que os pedetistas não deixarão ‘barato’ para Eder as ofensas disparadas contra Taques.
“Quando a gente questiona sobre o andamento das obras, o Eder tem um jeito muito estranho de responder, que é ofendendo. Quero ser respeitada, deputado. Não sou amiga dele (Eder), nem quero ser. Ele se sente um reizinho, se acha ‘o cara’. Quem é ele pra ir numa rádio proferir palavras de baixo calão e chamar um senador da república até de mafioso? Ele tem que respeitar o poder constituído. Ele é apenas um secretário de Estado. Ou ele se adéqua, ou pede pra sair”, declarou Luciane.
Ainda em tom exaltado, a parlamentar foi além e disse que o Regime Diferenciado de Contrato (RDC), foi criado para ajudar no andamento das obras da copa, mas alertou que nas mãos do secretário pode ser um ‘veneno’. “Na mão de quem está, o RDC pode ser um veneno e matar todos os doentes aqui de Mato Grosso. Se ele não se adequar deputado, vou continuar dizendo: fora Eder, e vou fazer um movimento pra isso”, disparou.
Outro deputado que saiu em defesa de Taques, foi Guilherme Maluf (PSDB). O tucano rebateu as declarações recentes de Eder, em que afirmou que Pedro Taques tem usado as questões referentes à copa, como palanque eleitoral visando as eleições de 2014.
“Nos trás uma preocupação muito grande a forma como isso está sendo conduzido. Não há mérito partidário envolvido nessas indagações feitas pelo senador. Cada dia é uma coisa nova, hora relógio, hora Land Rover, e agora problemas relacionados à licitação. Fico preocupado quando se atribui as criticas de que as obras não estão acontecendo, feitas pelo senador Pedro taques (PDT), que é um cidadão integro, a questões partidárias”, defendeu.
fonte:olhardoreto.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário