Vereador prega que o PT é o único com liberdade para criticar gestão Galindo
DA REDAÇÃO
“Em Cuiabá, o PT é o único partido que faz oposição sistemática e propositiva à atual administração. Todos os eventuais candidatos têm blocos que participam da atual gestão de Cuiabá, como PMDB, PDT e PR. O PSB só não participa porque não tem representatividade, com vereador na Câmara. Caso contrário, ocuparia cargos, diante do padrão de comportamento dos partidos”, comentou.
Diante disso, o parlamentar sustenta que todos têm participação nos problemas recentes da cidade. “Todos são responsáveis pelo que está acontecendo em Cuiabá, nos últimos 8 anos. Não podem criticar o Governo porque fazem parte dele”, observou.
Para reforçar o discurso de que é o único capaz de apresentar um programa de Governo focado na melhoria da prestação de serviços a população, Lúdio Cabral critica, sem citar nominalmente, outros pré-candidatos a prefeito de Cuiabá vinculados a grupos econômicos, como o empresário João Dorileo Leal, superintendente do Grupo Gazeta de Comunicação, e o empresário Mauro Mendes, que investe no setor de metalurgia, com a empresa Bimetal.
“Todas as outras candidaturas têm outra identidade, que é a vinculação com o poder econômico. Tem o grande empresariado da comunicação e outro da metalurgia e construção civil. A população de Cuiabá, que sofre com os desmandos das políticas públicas, precisa de uma alternativa e é neste sentido que a minha candidatura é proposta”, disse o petista.
Inversão e perfil social
Reforçando a crítica ao modelo empresarial implantado na política, o vereador Lúdio Cabral acredita que outros interesses giram em torno do discurso de bem estar social.
“Quando se chega ao poder, o interesse econômico se sobrepõe ao interesse público. Quem financia campanhas milionárias não faz isso de graça e deseja retorno econômico, gerando assim uma inversão de prioridades. Os recursos públicos passam a ser direcionados para grupos econômicos, em detrimento da maioria da população”, disse.
O petista entende que a solução dos problemas sociais de Cuiabá passa pelo perfil de um gestor focado em garantir a participação da população nas ações sociais que serão executadas no município.
“O prefeito que Cuiabá merece nos próximos 4 anos é ter alguém que conheça os problemas da cidade e crie mecanismos para a cidadania, abrindo espaço para a população participar das ações que serão executadas para resolver problemas crônicos. É necessário implantar uma nova forma de governar que traga a cidadania para o centro das políticas públicas. Com um orçamento de R$ 1,5 bilhão anual, Cuiabá pode ter uma vida melhor, mas a população precisa ser convidada para participar das ações”, completou.
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