Como destaca, a entidade é inegável o aumento de despesas com folha de pagamento, principalmente para as prefeituras, levando muitas a terem problemas por causa do aumento do salário mínimo, em R$ 622. “Precisamos avaliar ainda as conseqüências neste ano, quando se chega ao maior reajuste desde 2006, 13%”, aponta o vice-presidente da CDL, Célio Fernandes. A alta é o saldo da regra que vale para o mínimo: correções vinculadas à variação da inflação no ano anterior mais o crescimento do PIB registrado dois anos antes.
Fernandes frisa que a cifra é boa para a economia de maneira geral, pois vai aumentar o poder de compra das pessoas. O ganho que o governo tem alardeado é bom para o consumidor, que tem o poder de consumo aumentado e assim uma melhoria de vida. “Entretanto, o governo deveria diminuir os encargos sobre folha de pagamento, pois o aumento do salário provoca alta de impostos também”, defende.
Conforme explica o economista Edisantos Amorim, para os empresários o impacto vai muito além dos R$ 77, pois há encargos e todas as despesas patronais sobre estes valores. “Uma empresa com 20 funcionários, o custo adicional da folha é de aproximadamente R$ 20 mil a mais (ao ano) em impostos”, esclarece.
Fonte: CenárioMT.com.br
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