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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Site mais acessado em Cuiabá e Várzea Grande MT:Politica:Tião da Zaeli (PSD):Espaços esportivos estão abandonados

É visível o estado de abandono de grande parte dos ginásios e mini-estádios da Cidade Industrial

LORIVAL FERNANDES/DC
É um mini-estádio de futebol em Várzea Grande, mas pode chamar de ponto de encontro de usuários de drogas
KAMILA ARRUDA
Da Reportagem
Ao contrário de muitas cidades do interior do Estado, onde a prática esportiva é fortemente incentivada e apoiada pelo Município, em Várzea Grande é visível o estado de abandono de grande parte dos ginásios e mini-estádios.

Um local que, em tese, deveria ser conservado e transformado em principal ponto de encontro dos desportistas, o ginásio Fiotão está em situação deplorável, praticamente sem condições de uso.

No entanto, sem outras opções, crianças e seleções amadoras, que por acaso representam o município em jogos estaduais e nacionais, freqüentam o local regularmente para treinar e brincar.

O ginásio, localizado bem ao lado do terminal de ônibus da cidade, já foi palco de muitos jogos e apresentações. Mas hoje está em estado de abandono. Para começar, falta segurança.

As portas são trancadas apenas com um pedaço de barbante, não havendo cadeado algum, e qualquer pessoa pode entrar sem autorização – e as janelas estão com os vidros todos quebrados.

Já no interior do ginásio a situação é ainda pior. O local está imundo, repleto de fezes de pombo. Teias de aranha são vistas por todos os lados, sem falar no forte mau-cheiro principalmente nos vestiários, que inclusive não possuem portas e torneiras.

O professor de educação física, que atua há mais de 30 anos no município e é técnico da seleção local de vôlei, José Luis Conagin, conta que, sempre quando tem algum evento no local, o que é raro, a Prefeitura manda um caminhão pipa para fazer uma limpeza.

No entanto, de acordo com ele, é feita somente uma “maquiagem”. O treinador afirma que há mais de cinco anos o ginásio não tem água potável para oferecer aos atletas.

Cerca de oito seleções de todas as modalidades utilizam o Fiotão regularmente para treinar. O professor diz também que todos os materiais, como rede, bola e uniforme são comprados pela própria equipe, sem auxílio nenhum da Prefeitura.

“Há mais de 10 anos que a prefeitura não oferece nem sequer uma bola para os atletas representarem o município”, reclama. Ele afirma que todos os técnicos e profissionais de educação física que trabalham são voluntários e não recebem qualquer gratificação do município.

Outro centro esportivo que necessita de uma reforma em caráter emergencial é o Estádio de Futebol Basílio da Silva Tavares, no bairro Ipase, onde o mato vai tomando conta de tudo.

A pequena secretaria e os dois vestiários estão totalmente sem condições de uso, pois apresenta um mau-cheiro insuportável. Há vários objetos pelo chão e fezes e preservativos por todo o lugar. As paredes, portas e janelas estão todas depredadas, os sanitários quebrados e o teto parece estar todo mofado.

O professor ressalta que, como não têm estrutura e segurança nenhuma, tanto o Fiotão quanto o mini-estádio costumam ser frequentados à noite por usuários de drogas, que ao encontrar o lugar todo aberto adentram sem receio algum. 

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