Conselheiro diz que foi vítima de armação; Nino do PT garante: tem consentimento para namorar menor

O vereador da cidade de Bayeux, Nino do PT, que foi vítima de uma tentativa de extorsão nesta quarta-feira (4), conversou com o Paraiba.com e deu detalhes da conversa que teve com o conselheiro tutelar Tony Cultura antes da prisão.

Nino defendeu-se das acusações de pedofilia repetindo que tem o consentimento da família para namorar a jovem que, supostamente, tem 15 anos. “Essa história é uma mentira. O namoro é consentido, é de conhecimento público. Eles falaram que tem agravantes contra mim, mas não revelaram o que é”, explicou.

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Os conselheiros presos, Jarbas Coelho e Tony Cultura foram entrevistados no momento da prisão e deram suas versões do ocorridos. Jarbas disse que a visita na casa do vereador era para tratar de um assunto relacionado com as eleições, e disse que não sabia do pagamento de extorsão. Já Tony disse que foi vítima de uma armação, mas admitiu participar de uma intermediação. Segundo o conselheiro a extorsão não estava sendo praticada por ele e sim, por policiais da Polícia Civil. Tony disse que Nino estava sendo extorquido diretamente pelos policias e o chamou para ajudá-lo. “Quando eu cheguei lá, ele colocou o dinheiro na minha mão e a polícia me prendeu na hora”, defendeu-se.

O vereador confirma que os conselheiro alegaram a participação de dois agentes da Polícia Civil, mas desconhece que isso seja verdade. Nino ainda contou que esteve com o conselheiro cerca de um mês atrás e, na ocasião, Tony reconheceu que não havia problema no relacionamento com a menina, já que havia consentimento familiar. “Então ele me liga com essa história Ed extorsão, eu fique surpreso”, falou.

Já Tony confirma que encontrou com o vereador antes, mas ele disse que avisou ao político que o que eles estava fazendo era sim pedofilia. “Como um conselheiro tutelar, eu fiz o meu papel, eu o aconselhei”, revelou.

Pedro Callado / Fernando Braz com Bayeux em Foco