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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Sinop: hospital e Pronto Atendimento formarão apenas uma estrutura

Fonte: Só Notícias/Weverton Correa (foto: Só Notícias/Cleverton Neves/arquivo)

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O Hospital Regional de Sinop e o Pronto Atendimento serão somente uma estrutura administrada por uma Organização Social da Saúde. O secretário municipal de Saúde, Mauri Rodrigues de Lima, confirmou hoje, ao Só Notícias, que o Estado assumirá o PA, com a cessão da estrutura e equipamentos, funcionando como "a entrada do hospital, onde os pacientes serão inicialmente atendidos". 

Mauri afirmou que garantia do Estado foi dada em reunião, há poucos dias, com o secretário estadual de Saúde, Pedro Henry e o prefeito Juarez Costa (PMDB). "Ele [PA] já deverá ser incluído na chamada pública [para seleção da OSS que vai administrar o hospital], prevista para a primeira quinzena de janeiro", afirmou. Não foi feita previsão do início de funcionamento.

Mauri previu que será um dos maiores complexos da região, "sendo um hospital com pronto socorro". Ele acrescentou que o Estado já tem o levantamento dos custos necessários, porém, não detalhou números. Informou que os funcionários da administração que atuam na unidade hoje, podem ser "remanejados" para os postos de saúde, e até para o novo PA, já que a intenção será reforçar ainda mais os investimentos das unidades básicas de saúde, a partir deste acordo.

O PA completou dez anos de funcionamento este ano, atendendo aproximadamente 300 pessoas diariamente, de 32 municípios da região e até do Sul do Pará, com consultas médicas, exames de raios-X, ultra som, pequenas cirurgias, entre outros serviços. Mas o hospital, que em 70 leitos e concluído desde dezembro de 2008, continua fechado. A prefeitura já cedeu o prédio ao governo e falta equipá-lo. O governo federal já fez duas previsões, que não se cumpriram, de liberar recursos para o hospital funcionar. A última é para liberar R$ 10 milhões e comprar equipamentos, o que poderá ocorrer no primeiro trimestre.

Segundo Mauri, o assunto ainda deve ser levado ao Conselho Municipal de Saúde, para avaliação e, se necessário, um projeto deve ser mandado ao Legislativo para ser votado em sessão extraordinária.

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