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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

"Flanelinhas" começam a preocupar comerciantes

Policiais sairam das ruas dia 3 de JaneiroPoliciais sairam das ruas dia 3 de Janeiro


Lojistas da Avenida Getúlio Vargas, das proximidades da Praça Santos Dumont, pedem ajuda  para manter policiais fixos nas proximidades da Praça Santos Dumont. Segundo eles, o local esta infestado de garotos "falanelinhas" agressivos. Cerca de 15 rapazes ficam na área pedindo dinheiro e ameaçando populares. 
 
Segundo o artesão e vendedor Luciano da Silva, os flanelinhas chegam a entrar na agência bancaria em buscas de moedas. “Eles pedem para todos, mas adoram senhoras. Como os idosos são mais frágeis, eles insistem e só saem de perto quando recebem o dinheiro”, contou Luciano.

Mas as coisas mudaram no local com a chegada dos policiais no dia 12 de dezembro, a “Operação Fim de ano Seguro”, colocou mais de mil novos policiais nas ruas visando dar mais segurança à população que vai às compras neste fim de ano. A preocupação é que a operação encerra no dia 3 de Janeiro, e os comerciantes já se preocupam com a volta dos flanelinhas.

“Os policiais aqui na praça reduziram 95% a presença deles. Queremos que a polícia tenha uma base fixa nesta região, ate por ser um local movimentado, com agências bancarias e várias lojas”, disse o vendedor.

Para uma recepcionista que não quis revelar o nome, pois já foi ameaçada por um deles, trabalhar com os "guardadores" na frente do estabelecimento chega a ser constrangedor. “As vezes chegam drogados, ficam batendo no vidro, pedindo dinheiro, e se agente não der eles fazem ameaças. O pior é quando os clientes chegam e eles também ficam em cima”, contou.

Segundo o comandante do Comando Regional I, coronel Joelson Geraldo Sampaio, não há previsão de após a operação continuar mantendo os policiais fixos neste local. Apenas um patrulhamento reduzido em toda a cidade, entretanto ele prometeu analisar a situação. “Não podemos deixar a base móvel apenas neste local, temos apenas duas e elas precisam serem deslocadas para outros locais que também necessitam da polícia”, disse o coronel.

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