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sábado, 31 de dezembro de 2011

Policia:Polícia do RJ bate recorde de prisões por jogo do bicho em 2011

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu 3.349 contraventores em ações contra o jogo do bicho em 2011. Segundo informou a Secretaria de Segurança nesta quarta-feira, o número é considerado o maior resultado da história no Estado em um único ano.
"Chegou a hora da sociedade decidir o que deseja do jogo do bicho. Ou se criminaliza essa prática, ou se legaliza", disse o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame. Na terça-feira, segundo a secretaria, ele deu voz de prisão a Roberto de Azeredo Coutinho, anotador de jogo de bicho que atuava nas esquinas das ruas da cidade. Foi a sexta vez que o secretário prendeu o anotador, informou o governo.
"Esta situação é um absurdo. Prendemos esses anotadores e depois eles são liberados quando chegam às delegacias, porque a legislação não permite mantê-los presos", disse Beltrame. "Não há território intocável no Estado. O combate a corrupção e a contravenção são metas estabelecidas e que estão sendo cumpridas rigorosamente", disse a chefe da Polícia Civil, delegada Marta Rocha.
De acordo com o órgão estadual, a PM foi orientada a priorizar operações em larga escala e, de 17 de outubro a 26 de dezembro, 1.044 pessoas foram presas, sendo 213 acusados de ligação com caça-níqueis e 831 ligados ao jogo do bicho. Na última sexta-feira, 197 pessoas acusadas de ligação com o jogo ilegal (apontadores e auxiliares) foram presas. Outras 30 foram presas em flagrante com máquinas caça-níqueis. O recorde de material apreendido foi em 17 de outubro, quando 290 máquinas caça-níqueis foram apreendidas, bem como 1.074 talonários de jogo do bicho.
Em 15 de dezembro, a operação Dedo de Deus, da Polícia Civil, prendeu 44 pessoas acusadas de envolvimento com o jogo ilegal. Durante a ação, foram apreendidos documentos e cerca de R$ 2 milhões escondidos em sacos no esgoto na casa de Helinho de Oliveira, presidente da escola de samba Grande Rio, que estava foragido. Também foram procurados pela polícia Luizinho Drumond, presidente da Imperatriz Leopoldinense, e Mário Tricano, ex-prefeito de Teresópolis. Nesta semana, 20 indiciados ganharam o direito de responder em liberdade.

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