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sábado, 24 de dezembro de 2011

Muniz consegue ampliar arco de apoio

O deputado estadual Percival Muniz, também presidente do PPS, é pré-candidato à prefeitura de Rondonópolis pelo Movimento Mato Grosso Muito Mais

O deputado estadual Percival Muniz (PPS) já foi prefeito de Rondonópolis por dois mandatos consecutivos

Ao que tudo indica o deputado estadual Percival Muniz (PPS) pode respirar aliviado quanto a sua candidatura à prefeitura de Rondonópolis. Sem uma definição do ex-prefeito Adilton Sachetti (PDT), o PDT resolveu assumir o apoio ao socialista em troca do cargo de vice-prefeito que deve ser disputado por Carlos Vanzeli (PDT). 

Segundo o presidente da legenda no Estado, deputado estadual Zeca Viana (PDT), a definição ainda depende de um acordo entre os próprios Muniz e Vanzeli, mas a tendência é de que isso ocorra. A aliança põe um fim às conjecturas de que o Movimento Mato Grosso Muito Mais, criado ainda no pleito ao Governo do Estado em 2010, estaria se desfazendo por conflitos de interesses. 

As principais divergências dentro do grupo eram em relação às candidaturas de Percival e Sachetti em Rondonópolis e do empresário Mauro Mendes e do deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) em Cuiabá. 

Enquanto Sachetti, que se filiou ao PDT após ter militado no PR antes de assumir a presidência da extinta Agecopa, parece ter desistido de buscar a sucessão do prefeito José Carlos do Pátio (PMDB), Maluf, que aderiu ao Mato Grosso Muito Mais apenas este ano, preferiu se afastar do movimento ao perceber que não teria espaço com a definição pela pré-candidatura de Mendes. O empresário já disputou a prefeitura de Cuiabá e no ano passado chegou perto de levar a disputa pelo Palácio Paiaguás, contra o atual governador Silval Barbosa (PMDB), para um segundo turno. 

Passado o período das filiações, Muniz, por sua vez, parece sequer ter se preocupado. “Isso é tudo conversa afiada”, diz ao ser questionado sobre as possíveis empreitadas de Sachetti e Vanzeli. Se depender dele, a definição sobre a chapa só deve sair no próximo ano. 

ORGANIZAÇÃO PARTIDÁRIA 

Ao contrário de boa parte das legendas, que já iniciaram os trabalhos das pré-candidaturas, Muniz afirma que só se preocupará a partir do ano que vem. “A coisa começa mesmo depois do carnaval. Não estou mexendo muito com essa coisa não”, diz. 

Presidente do diretório estadual do PPS, o parlamentar também não demonstra pressa em organizar a legenda para o pleito de 2012. Segundo ele, as executivas municipais têm se preocupado com essa questão. “Eu não tenho noção nenhuma. É um assunto que eu realmente não estou discutindo. Quero aproveitar essa época para realmente ficar de recesso da política”, afirma. 

Já as lideranças do PDT têm percorridos os municípios para organizar o partido e, sobretudo, fortalecer as candidaturas no interior do Estado.

Por: LAURA NABUCO
Fonte: Do DC

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