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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Microônibus lota e assessor de deputado barra 3 engenheiros.

A confusão em que se transformou uma visita na última quinta de autoridades, jornalistas e técnicos a três obras preparativas de Cuiabá para a Copa do Mundo, alimentada por várias versões sobre suposto veto a três engenheiros civis para integrar à comitiva, tem um personagem central. Chama-se Adriângelo Antunes, assessor do deputado e primeiro-secretário da Assembleia Sérgio Ricardo. Ex-secretário de Comunicação da Assembleia, Adriângelo foi quem organizou e "filtrou" o acesso de pessoas a um microônibus, que foi fretado e colocado em frente ao prédio do Legislativo, ponto de partida para visita às obras.
Entre os presentes à vistoria in loco estavam Eder de Moraes e Marcelo Padeiro, secretário e adjunto de Infraestrutura da Secopa, respectivamente, e os deputados Sérgio Ricardo, Wagner Ramos e Zeca Viana, que responde como vice-presidente da Comissão de Acompanhamento das Obras da Copa na Assembleia.
O microônibus já estava lotado quanto três engenheiros chegaram. Adriângelo logo os avisou que não seria possível entrar por causa da lotação, já com pessoas sem assento. Ele não sabia que se tratavam de profissionais que estariam representando o Crea. Ao invés dos engenheiros seguirem em carros particulares e no comboio, como fizeram outros profissionais, preferiram ficar quietos e, já numa manifestação de protesto depois, avisar ao presidente do Crea-MT, Tarciso Bassan, pré-candidato a prefeito de Várzea Grande pelo PSC.
Para Bassan, a informação fora de que os engenheiros teriam sido barrados pela Secopa, pasta do governo estadual que conduz os projetos para a Copa-2014. A partir daí, já com viés político, Bassan passou a "cutucar" o secretário Eder, como se este não tivesse permitido que os engenheiros acompanhassem a vistoria in loco das obras da construção da ponte sobre o córrego Gumitá, na avenida Jurumirim, que terá custo de R$ 1, 2 milhão, e da duplicação da avenida Juliano Costa Marques, no bairro Bela Vista, e também do projeto de construção do Centro Oficial de Treinamento, na região do CPA. O deputado Zeca seguiu a onda de críticas à Secopa, considerando a versão do Crea de que os profissionais teriam sido impedidos de fazer parte da comitiva. Em verdade, essa confusão foi gerada por ruído de comunicação, aliado a interesse político eleitoral.
Fonte: Rdnews,Romilson Dourado

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