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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Júlio Campos defende legislação específica para áreas úmidas.

O deputado Júlio Campos (DEM/MT) defende uma legislação específica para as áreas úmidas (Patanal, Amazônia e o Mar), as três áreas são compostas por ecossistemas diferentes, e, tem muitas particularidades, e, por isso, sê forem tratadas conjuntamente serão altamente prejudicadas.
Sob a normatização do Código Florestal, aprovado pela Câmara dos Deputados, o Pantanal e a Amazônia ficaram prejudicados. “Em média 500 mil quilômetros quadrados de florestas alagadas e áreas úmidas do país, nos períodos de cheia, vão ficar prejudicados,
por causa das mudanças das margens dos rios nesses períodos”, afirma o deputado Júlio Campos.
Segundo Cátia Nunes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no Pantanal, no período de seca alguns rios até desaparecem, as áreas de preservação permanente ter como referência o leito menor, deixa de fora grandes áreas.Na análise de Nunes, dos 140 mil quilômetros quadrados do bioma pantaneiro, 100 mil quilômetros quadrados estão em risco, com a Lei, 80% do Pantanal ficará sem nenhuma proteção.
Segundo avaliação de especialistas, os rios do Pantanal e da Amazônia podem chegar a ter variações muito expressivas entre períodos de estiagem e seca.
Por isso, para a sobrevivência destas áreas, Pantanal e Amazônia, regiões consideradas patrimônios da humanidade, o parlamentar justifica uma legislação específica.
De acordo com a pesquisadora Cátia, as áreas pantaneiras atuam como filtros, retendo sedimentos, e armazenam água para as épocas de seca para abastecer os lençóis freáticos da região.
Já a justificativa para se ter uma reserva marítima é a preservação da água e de suas pequenas criaturas, que segundo a cientista norte-americana, Sylvia Earle são responsáveis por 70% do oxigênio em todo o mundo. Atualmente, pesquisas apontam que apenas 1% do oceano é preservado, assim como os seres aquáticos. A expectativa é que sejam aumentadas até 2020, para 20%.
Fonte: Assessoria, Rosângela Mendes

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