De Sinop - Alexandre Alves
A Casa Civil da Presidência da República está “dando um aperto” no prefeito Juarez Costa (PMDB), para que a Prefeitura de Sinop "libere" logo a documentação que possibilita, ao governo federal, incluir a Usina Hidrelétrica de Energia (UHE) Sinop no leilão que acontece no mês de dezembro.
A informação foi confirmada hoje, ao Olhar Direto, pelo secretário de Meio Ambiente do município, Rogério Rodrigues. “A Casa Civil tem insistido veemente para que Sinop assine o termo autorizando alagamento das áreas que serão atingidas pela barragem. Só falta a assinatura deste documento para a emissão da Licença Prévia”, informa Rodrigues.
Porém, o secretário ‘põe freio’ na celeridade pretendida pela União, até que seja firmado o acordo feito verbalmente para garantir os R$ 200 milhões de compensações sociais e ambientais que a construção da obra vai causar em Sinop. “A Casa Civil garantiu ao prefeito que vai bancar cerca de R$ 84 milhões dessas compensações, mas ainda está só na palavra, queremos o compromisso no papel”, diz.
A UHE será feita no rio Teles Pires, a 70 km da cidade. Segundo Rodrigues, as compensações são necessárias porque haverá aumento repentino de população, já que as obras demandam grande volume de trabalhadores – cerca de dez mil. “Muita gente vai migrar para Sinop e vai impactar os serviços públicos, como saúde e educação. O município não pode bancar isso sozinho”.
Conforme Rogério Rodrigues, uma das soluções encontradas para que as compensações da UHE sejam cumpridas no futuro, é “bater o pé” agora, antes da liberação do município. “Queremos que esteja tudo firmado na Licença Prévia. Assim, a empresa que vencer o leilão vai estar ciente que tem compromisso com o município”, relata.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) já dá como certa a inclusão da UHE Sinop e a UHE São Manoel (também no Teles Pires, na divisa com o Pará) para o leilão do final do ano. No entanto, o secretário de Meio Ambiente sustenta que não assina nenhum documento autorizando alagamento de áreas enquanto as compensações não estiveram firmadas, ‘preto no branco’. “Só promessa verbal não garante nada, queremos assinado”, finaliza.
O empreendimento terá capacidade instalada de 460 megawatts (MW) de energia, com expectativa de gerar 300 MW. O parque de turbinas ficará no município de Cláudia (80 km de Sinop), mas a represa vai impactar as áreas rurais de Sinop (o mais atingido com 5% do município), Sorriso, Itaúba e Ipiranga do Norte.
A informação foi confirmada hoje, ao Olhar Direto, pelo secretário de Meio Ambiente do município, Rogério Rodrigues. “A Casa Civil tem insistido veemente para que Sinop assine o termo autorizando alagamento das áreas que serão atingidas pela barragem. Só falta a assinatura deste documento para a emissão da Licença Prévia”, informa Rodrigues.
Porém, o secretário ‘põe freio’ na celeridade pretendida pela União, até que seja firmado o acordo feito verbalmente para garantir os R$ 200 milhões de compensações sociais e ambientais que a construção da obra vai causar em Sinop. “A Casa Civil garantiu ao prefeito que vai bancar cerca de R$ 84 milhões dessas compensações, mas ainda está só na palavra, queremos o compromisso no papel”, diz.
A UHE será feita no rio Teles Pires, a 70 km da cidade. Segundo Rodrigues, as compensações são necessárias porque haverá aumento repentino de população, já que as obras demandam grande volume de trabalhadores – cerca de dez mil. “Muita gente vai migrar para Sinop e vai impactar os serviços públicos, como saúde e educação. O município não pode bancar isso sozinho”.
Conforme Rogério Rodrigues, uma das soluções encontradas para que as compensações da UHE sejam cumpridas no futuro, é “bater o pé” agora, antes da liberação do município. “Queremos que esteja tudo firmado na Licença Prévia. Assim, a empresa que vencer o leilão vai estar ciente que tem compromisso com o município”, relata.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) já dá como certa a inclusão da UHE Sinop e a UHE São Manoel (também no Teles Pires, na divisa com o Pará) para o leilão do final do ano. No entanto, o secretário de Meio Ambiente sustenta que não assina nenhum documento autorizando alagamento de áreas enquanto as compensações não estiveram firmadas, ‘preto no branco’. “Só promessa verbal não garante nada, queremos assinado”, finaliza.
O empreendimento terá capacidade instalada de 460 megawatts (MW) de energia, com expectativa de gerar 300 MW. O parque de turbinas ficará no município de Cláudia (80 km de Sinop), mas a represa vai impactar as áreas rurais de Sinop (o mais atingido com 5% do município), Sorriso, Itaúba e Ipiranga do Norte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário