PARTIDO SERÁ O TERCEIRO EM REPRESENTATIVIDADE NO CONGRESSO
Da Redação
Em busca da consolidação como um dos maiores partidos de Mato Grosso (já é o terceiro maior do Brasil), as principais lideranças do PSD promovem, a partir de amanhã, dia 30 de setembro, uma série de 10 encontros relâmpagos em municípios mato-grossenses para arregimentar o maior número possível de filiados com vista às eleições municipais de 2012 e esclarecer todas as dúvidas a respeito da organização do partido nos municípios, bem como, o funcionamento do processo de filiação partidária.
Os dois primeiros municípios a receber as lideranças do recém criado Partido Social Democrático (PSD), hoje, sexta-feira, serão Confresa e Barra do Garças; no dia 1º/10 (sábado) serão visitados Pontes e Lacerda, Cáceres e Tangará da Serra; no dia 02/10 (domingo) será a vez de Juína, Alta Floresta ou Colíder e Sinop; no dia 03 (segunda-feira), Rondonópolis e no dia 04 (terça-feira) o encontro acontece em Cuiabá.
“Esses encontros serão para explicar detalhadamente como se faz o novo processo de filiação que não é tão simples assim e para conscientização dos nossos filiados sobre o rumo que o PSD vai seguir”, explica Riva, afirmando que o novo partido nasce com muita força política em Mato Grosso, com 51 prefeitos, 350 vereador, devendo chegar a quatro deputados estaduais e três federais.
Em nível federal o PSD já conta com mais de 50 deputados, dois senadores, dois governadores, seis vice-governadores e já desponta como a terceira força política no Congresso Nacional em termos de representatividade, devendo aumentar ainda mais seus quadros de políticos com mandato a partir de 2013, com a eleição de novos prefeitos e vereadores.
RIVA MANTÉM DECISÃO - Mesmo comemorando bastante a concessão do registro definitivo do PSD, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por 6 votos a favor e apenas um contra, na quarta-feira, 28, o presidente da Assembléia Legislativa e principal liderança do novo partido em Mato Grosso, José Riva afirmou que não vai refluir da idéia de se retirar da política estadual após o cumprimento do atual mandato (que termina no dia 31 de dezembro de 2014) para cuidar de seus negócios particulares.
Riva não esconde mais o descontentamento com a política, principalmente pelo fato de não poder se lançar candidato a uma eleição majoritária (Senado ou Governo) por causa das pendências jurídicas que responde em um único processo que foi desmembrado em dezenas de denúncias que nunca foram comprovadas, mas, que, estão sendo diluídas à conta gotas e reavivadas a cada período eleitoral. Em outra situação, com toda certeza o deputado recordista absoluto de votos proporcionalmente, seria um forte candidato na disputa pelo comando do Palácio Paiaguás.
No quinto mandato consecutivo como deputado estadual, Riva, desde a primeira eleição pelo “nanico” PMN, em 1994, sempre fez parte da Mesa Diretora, ora como primeiro-secretário, ora como presidente da Assembléia Legislativa e entende que chegou a hora de encerrar sua vitoriosa carreira política.
“Eu acho que o PSD pode ser o último legado que eu deixo para Mato Grosso como político de mandato. Contribui muito com o Estado e as minhas pretensões hoje são de não disputar mais eleições. Eu digo sempre que o processo eleitoral é muito dinâmico, pode ser que em uma hora, um minuto, um dia, um mês, um ano ou, em dois ou três anos, isso mude, mas, hoje a minha vontade está focada em ajudar a consolidar o PSD como um grande partido no Estado e ser útil de outra forma. Eu não preciso ter mandato para ser útil”, declara José Riva.
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