Na manhã desta segunda-feira (05), o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Amparo a Criança, ao Adolescente e ao Idoso, deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR), participou do I Encontro da Região do Cristo Rei, que faz parte do Fórum “Paz nas Escolas”.
O evento é promovido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc/MT), em parceria com as Secretarias de Estado de Segurança Pública (Sesp), de Planejamento e Coordenação Geral (Sepna), Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), de Trabalho e Assistência Social (Setas), Polícia Militar e Polícia Civil, Conselho Estadual de Educação, Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas (Conen).
O presidente Emanuel Pinheiro falou da importância da família para um bom rendimento escolar e segurança nas escolas. “Não adianta apenas as ações de polícia, pois os problemas não se restringem apenas a escola. É necessário também um olhar diferente com relação à família. É preciso promover mais ações que possibilitem o envolvimento das famílias”, apontou Pinheiro.
Emanuel disse que é preciso trazer os pais, alunos, comunidade para discutir a segurança pública. “A responsabilidade pela falta de segurança é do Estado e da sociedade no modo geral. E esses fóruns enriquecem o debate”, frisou.
Para o parlamentar a violência não é um problema que nasce no ambiente escolar, mas culmina nesse espaço. Segundo Pinheiro as ações preventivas e repressivas precisam ser descentralizadas para que possam surtir efeito.
“Os problemas que os alunos enfrentam em casa e também nas ruas são levados para o ambiente escolar”, destacou.
Pinheiro salientou a sua perspectiva de que esses encontros possibilitem a todos os profissionais da educação e a sociedade a conhecer melhor a realidade em que vive Mato Grosso.
O presidente da Comissão acredita que o papel da escola não é o de enfrentamento à violência, mas de construção de sujeitos mais humanos.
“Temos que criar ações cujo objetivo culminem no maior número de práticas para a promoção de paz nas escolas e na comunidade", citou o deputado.
O deputado falou também de um fator agravante para a disseminação e incentivo as drogas, ao narcotráfico, a criminalidade e a falta de segurança a “Lei n° 133” do governo boliviano, que regulariza carros roubados no Brasil, principalmente em Mato Grosso que são levados para o País vizinho como moeda de troca. Citou ainda a reportagem exibida pela TV Centro América no último sábado (03), de carros que são trocados por drogas na Bolívia. “Vivemos diariamente com a noticia de dois carros roubados por dia e levados a Bolívia”, argumentou.
O parlamentar manteve o seu posicionamento “se esgotarem todas as negociações diplomáticas, teremos que fechar o consulado boliviano em Mato Grosso. Se não há reciprocidade não há por que continuar mantendo um bom relacionamento com o País vizinho”, discursou Emanuel Pinheiro.
Várzea Grande foi dividida em duas regiões “Cristo Rei” realizada hoje e “Centro” que vai acontecer na próxima quinta-feira (08), às 08hs, na Cefapro.
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