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domingo, 18 de setembro de 2011

Com o fim da Agecopa, Silval avalia empregar 6 diretores como adjuntos


Romilson Dourado


Eder de Moraes vai assumir uma secretaria e seguir na condução dos projetos voltados à Copa-2014, enquanto fica indefinida situação dos hoje diretores Carlos Brito, Yuri Bastos, Yênes Magalhães, Agripino Bonilha, Jefferson de Castro e Roberto França
    O governador Silval Barbosa avalia sobre o que fará com os seis diretores da Agecopa, já que decidiu extinguir a autarquia e criar uma secretaria extraordinária para conduzir os projetos preparativos de Cuiabá para o Mundial de futebol de 2014. Em princípio, acha possível empregá-los como secretários-adjuntos, enquanto o hoje presidente Eder de Moraes já está escalado como novo secretário.
    Quanto ao ex-deputado Carlos Brito, diretor de Infraestrutura e que partiu para o confronto com Eder e acabou perdendo respaldo técnico e político, Silval optou por exonerá-lo, independente da situação dos demais diretores. Os outros são Yuri Bastos (Assuntos Estratégicos), Roberto França (Comunicação e Marketing), Jefferson de Castro (Orçamento e Finanças), Agripino Bonilha (Mobilização Social e Voluntariado), Yênes Magalhães (Planejamento e Articulação Interinstitucional) e Carlos Brito (Infraestrutura). O salário de diretor da Agecopa é similar ao de secretário de Estado, hoje fixado em R$ 15 mil. Se eles forem aproveitados como adjuntos, o subsídio cairá para R$ 9,5 mil.
    Silval se mostra incomodado com os conflitos entre diretores. A briga velada entre Eder e Brito e a descoberta de que não depende da Agecopa para buscar financiamento aos projetos o levou a tomar a decisão radical de extinguir a autarquia, que detém orçamento anual de R$ 250 milhões e emprega cerca de 100 pessoas.
    As mudanças serão efetivadas no decorrer da semana. Como tem perfil mais político do que técnico, Silval busca conduzir o processo com uma cerca habilidade para não provocar mais crises. Vai negociar com cada diretor uma saída estratégica. Ele sabe que receberá pressões de todo lado para não acabar com a Agecopa. Em outros Estados que vão ser sedes da Copa-2014, foram criadas secretarias especiais ou extraordinárias com, no máximo, 30 funcionários. O governo entra numa fase importante, aquela de concluir licitações para a capital mato-grossense se tornar um canteiro de obras. São mais de 20 projetos de mobilidade urbana, incluindo pavimentação asfáltica, construção do novo estádio Verdão, centro de treinamento, abertura de novas vias, trincheiras, pontes e construção do VLT, ligando Cuiabá a Várzea Grande.
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