O fim de semana prolongado acabou facilitando a situação do presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Júlio Pinheiro (PTB), acusado pela esposa, Gisele Pinheiro, de tentativa de agressão na madrugada de sexta-feira Santa.
Por volta das 3h, Pinheiro teria chegado em casa embriagado e insistido em entrar na residência. A esposa não permitiu. Como a casa estava trancada, o vereador teria atirado pedras na janela, provocando Gisele a consentir a entrada.
Revoltado, o vereador teria ameaçado a esposa com um garfo de churrasco. Ela, então, ligou para a Polícia Militar. A confusão foi parar no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc), no bairro Planalto.
O segundo-vice-presidente da Câmara, vereador Antônio Fernandes (PSDB), disse que ficou sabendo da situação pelo irmão. O parlamentar afirmou que nesta segunda-feira (9) irá se interar do caso para definir qual procedimento tomar.
O mesmo relatou o vereador Domingos Sávio (PMDB), que afirmou tomar par da situação antes de se pronunciar. O primeiro-vice-presidente, Arnaldo Penha (PMDB), não foi localizado para comentar o caso.
Ironicamente, o Júlio Pinheiro estava temeroso quanto à possível reeleição, mas devido a questões políticas, não particulares. Ele acreditava que decisões consideradas impopulares prejudicaram sua imagem, como a concessão da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap), por exemplo.
Essa não é a primeira vez que a Câmara de Cuiabá tem a imagem prejudicada com a atitude de parlamentares em situações particulares.
O ex-vereador Ralf Leite (PRTB) foi cassado devido a uma série de casos. Primeiramente, por ter sido encontrado fazendo programa com um travesti menor de idade, na região do Zero Quilômetro, em Várzea Grande. Depois, por agredir a ex-namorada.
O vereador Júlio Pinheiro foi procurado para comentar a situação, mas não foi localizado nem retornou à ligação.
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