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terça-feira, 3 de abril de 2012

Servidores municipais cobram atenção de Galindo

Foto: Mary JurunaCansados de esperar uma resposta do prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), servidores municipais de nível superior realizaram na manhã desta terça (2), o “Dia de Mobilização” contra o prefeito Chico Galindo (PTB).
Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cuiabá (Sispumc), Jaime Metelo, a categoria espera há quase um ano pelo reajuste do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS), mas o município não abre diálogo.
“Reivindicamos a implantação do plano para todos os. Duzentos e sessenta e quatro servidores de diversas categorias ficaram de fora. É um número tão pequeno para a prefeitura ignorar. Queremos discutir uma proposta descente”.
Metelo disse ainda, que apenas os chamados cargos de confiança - os Direção de Assessoramento Superior (DAS) -, receberam aumento.
Funcionário há 20 anos, o sociólogo, Chauke Strapthan, tem quatro cursos de nível superior e desde 1995 não teve reajuste. Com uma renda mensal de R$ 2.400, diz que o valor pago pela prefeitura é indigno. “Estou endividado, meu lazer e compras de remédios ficam comprometidos. Lamentável que a capital do agronegócio não tenha um prefeito que pague um salário digno aos servidores de nível superior”.
Vários ofícios cobrando uma posição do município foram encaminhados pelos servidores, mas o momento, nenhum foi respondido.

Saúde

Funcionários do Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá aproveitaram o “Dia de Mobilização”, para protestarem contra a privatização da unidade de saúde.

Funcionário a 20 anos do PS, Paulo Roberto conta que o Instituto de Gestão e Soluções para Resultados (IGSR), iniciou os trabalhos de gerenciamento na unidade na última segunda (2). Segundo ele, servidores mais antigos estão ansiosos porque não sabem o que vai acontecer. “Ficamos tristes, não fomos consultados para acompanhar de perto a nova gestão. A culpa pelo caos na saúde é culpa do prefeito que quer empurrar goela abaixo a má administração de sua gestão”, desabafa.

Roberto diz que as coisas aparentemente no Pronto Socorro melhoraram, mas que pacientes ainda continuam nos corredores, principalmente no Pronto Atendimento de emergência. “A UTI pediatra foi fechada, o PS, não conta mais com o banco de leite e nem UTI-neonatal. Esperamos que essa empresa melhore o atendimento”.

A assistente social, Valéria Figueiredo que atua na policlínica do Verdão, a situação no local é deprimente, pois falta segurança e muitos servidores sofrem violência moral e são vitimas de agressão. Além da questão do PCSS ela denunciou que houve corte da insalubridade na folha de vários servidores.

Regina Botelho- Da Redação

Foto: Mary Juruna

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