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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Galindo não encaminha projeto e folga dos parlamentares é adiada

Valérya Próspero e Nayara Araújo

     O prefeito Chico Galindo (PTB) não encaminhou o projeto para implementação do PCCS dos profissionais de nível superior da Saúde até a realização da sessão extraordinária desta quarta (4) da Câmara Municipal. A "omissão" acabou levando os parlamentares a marcarem mais uma sessão antes do feriado da Semana Santa, que será realizada nesta quinta (5), às 10h. Acontece que se o projeto não for votado esta semana, os servidores terão que aguardar mais um ano para discussão entrar em pauta novamente. Neste espaço de tempo, os vereadores continuam mobilizados, a fim de pressionar o Executivo a encaminhar a proposta.
     Esta quarta, a princípio último dia para votação dos planos em 2012, foi movimentada no Legislativo. Três categorias estavam presentes para exigir a aprovação dos projetos. Servidores da saúde, inclusive, estavam em peso no saguão numa discussão acalorada, com a participação dos vereadores Éverton Pop (PSD) e Lúdio Cabral (PT), enquanto os demais parlamentares estavam reunidos com representantes do Executivo para resolver o impasse. A sessão foi suspensa por três vezes, até que entrou em votação o reajuste dos vencimentos de servidores de nível médio e fundamental.
     Os funcionários da saúde estavam divididos, pois chegou ao Legislativo o plano para nível médio e fundamental do setor de Finalística (saúde bucal, raio X e zoonose), mas nível superior acabou ficando de fora. Representantes dos Engenheiros e Arquitetos da Capital também compareceram para lutar pelo PCCV, que teria sido acatado na íntegra pelo prefeito Chico Galindo (PTB), mas o projeto não chegou na Câmara.
     No momento das discussões, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Cuiabá, Jaime Metelo, defendia que o projeto encaminhado para a Câmara fosse votado mesmo que os funcionários de nível superior não fossem contemplados. Os cerca de 260 servidores de nível superior, entre psicólogos, veterinários e assistentes sociais, entretanto, temiam ser prejudicados com o adiamento para o próximo ano da implantação de um PCCS.RDNEWS - Notícias e Bastidores da Política em Mato Grosso

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