O senador Pedro Taques (PDT) afirmou, nesta segunda-feira (2), que a admiração que nutria pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO) foi arruinada, diante das denúncias de envolvimento do parlamentar com o bicheiro Carlinhos Cachoeira.
“É óbvio que minha admiração foi por água abaixo. Não só eu, a população brasileira, o admirávamos. Ele foi escolhido como uma das 100 personalidades brasileiras mais sérias pela Imprensa, eleito senador por Goiás com mais de 2 milhões de votos; proporcionalmente o mais votado do Brasil”, declarou.
Juntamente com os colegas Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Ana Amélia (PP-RS), Taques protocolou, nesta segunda-feira, um ofício, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, pedindo celeridade na apreciação das denúncias de ligação criminosa entre o senador Demóstenese o bicheiro Cachoeira. A ação, segundo ele, visa a afastar qualquer dúvida em relação à disposição do Senado Federal em iniciar as investigações.
Pedro Taques argumentou que os fatos foram surgindo em sequência, de modo que ele não poderia se manter neutro. “A amizade vai até a legalidade. Eu não posso ser amigo do malfeito”, afirmou.
O parlamentar entrou, na semana passada, com uma representação contra Demóstenes, juntamente com o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). No documento, eles pedem ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que tome providências para investigar as denúncias e punir o democrata, o que pode resultar em cassação do mandato.
“Pedimos que o presidente oficiasse o procurador-geral da República e que tomasse as providências no Conselho de Ética e na Corregedoria”, informou Taques.
“Além disso, na semana passada, fiz um discurso dizendo que o caso é grave e precisa ser investigado. Foram duas providências que tomei, e hoje, em Brasília, verei o que mais é possível fazer”, afirmou.
“Os fatos que pesam contra o senador estão se avolumando, e é tudo muito grave. Eu entendo que ele tem que se explicar, inclusive, no tocante ao Estado de Mato Grosso”, declarou Taques. Ele se referia à licitação para publicidade da extinta Agecopa (hoje, Secopa) que Demóstenes e Cachoeira teriam tentado fraudar. (Leia mais aqui)
Imagem em xeque
Ao encaminharem o ofício ao presidente do Senado, os senadores alegaram que notícias dão conta de que o Conselho de Ética se reunirá apenas no dia 10 de abril, ou seja, 16 dias após a data de protocolada a primeira representação contra o parlamentar.
"Diante de tantas denúncias, não nos parece razoável que o fato de tamanha gravidade, que coloca em xeque a imagem desta casa, tenha sua apreciação iniciada tanto tempo após a provocação deste Conselho”, consta do documento, encaminhado ao presidente em exercício, senador Jayme Campos (DEM-MT).
No dia 20 de março, Pedro Taques e Randolfe Rodrigues já haviam protocolado ofício na presidência da Casa, pedindo que seja requerida à Procuradoria Geral da República informações e documentos que dão conta do envolvimento de parlamentares na "Operação Monte Carlo”.
Em seguida, no dia 28 de março, o Partido Socialismo e Liberdade protocolou junto ao Conselho de Ética uma representação para verificação de quebra de decoro parlamentar em face de Demóstenes Torres ser citado nos autos daOperação. Escutas telefônicas revelam que, entre fevereiro e agosto de 2011,o senador democrata teria trocado quase 300 ligações telefônicas com Carlinhos Cachoeira -preso sob acusação de liderar o suposto esquema de exploração de jogos.
Enfatizando a gravidade das notícias divulgadas, os parlamentares citam ainda gravações de conversas entre o representado de Carlinhos Cachoeira, na qual Demóstenes Torres estaria conversando com o então presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, para colocar em pauta um Projeto de Lei de seu interesse que trata da regulamentação de jogos de azar
“É óbvio que minha admiração foi por água abaixo. Não só eu, a população brasileira, o admirávamos. Ele foi escolhido como uma das 100 personalidades brasileiras mais sérias pela Imprensa, eleito senador por Goiás com mais de 2 milhões de votos; proporcionalmente o mais votado do Brasil”, declarou.
Juntamente com os colegas Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Ana Amélia (PP-RS), Taques protocolou, nesta segunda-feira, um ofício, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, pedindo celeridade na apreciação das denúncias de ligação criminosa entre o senador Demóstenese o bicheiro Cachoeira. A ação, segundo ele, visa a afastar qualquer dúvida em relação à disposição do Senado Federal em iniciar as investigações.
Pedro Taques argumentou que os fatos foram surgindo em sequência, de modo que ele não poderia se manter neutro. “A amizade vai até a legalidade. Eu não posso ser amigo do malfeito”, afirmou.
O parlamentar entrou, na semana passada, com uma representação contra Demóstenes, juntamente com o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP). No documento, eles pedem ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que tome providências para investigar as denúncias e punir o democrata, o que pode resultar em cassação do mandato.
“Pedimos que o presidente oficiasse o procurador-geral da República e que tomasse as providências no Conselho de Ética e na Corregedoria”, informou Taques.
“Além disso, na semana passada, fiz um discurso dizendo que o caso é grave e precisa ser investigado. Foram duas providências que tomei, e hoje, em Brasília, verei o que mais é possível fazer”, afirmou.
“Os fatos que pesam contra o senador estão se avolumando, e é tudo muito grave. Eu entendo que ele tem que se explicar, inclusive, no tocante ao Estado de Mato Grosso”, declarou Taques. Ele se referia à licitação para publicidade da extinta Agecopa (hoje, Secopa) que Demóstenes e Cachoeira teriam tentado fraudar. (Leia mais aqui)
Imagem em xeque
Ao encaminharem o ofício ao presidente do Senado, os senadores alegaram que notícias dão conta de que o Conselho de Ética se reunirá apenas no dia 10 de abril, ou seja, 16 dias após a data de protocolada a primeira representação contra o parlamentar.
"Diante de tantas denúncias, não nos parece razoável que o fato de tamanha gravidade, que coloca em xeque a imagem desta casa, tenha sua apreciação iniciada tanto tempo após a provocação deste Conselho”, consta do documento, encaminhado ao presidente em exercício, senador Jayme Campos (DEM-MT).
No dia 20 de março, Pedro Taques e Randolfe Rodrigues já haviam protocolado ofício na presidência da Casa, pedindo que seja requerida à Procuradoria Geral da República informações e documentos que dão conta do envolvimento de parlamentares na "Operação Monte Carlo”.
Em seguida, no dia 28 de março, o Partido Socialismo e Liberdade protocolou junto ao Conselho de Ética uma representação para verificação de quebra de decoro parlamentar em face de Demóstenes Torres ser citado nos autos daOperação. Escutas telefônicas revelam que, entre fevereiro e agosto de 2011,o senador democrata teria trocado quase 300 ligações telefônicas com Carlinhos Cachoeira -preso sob acusação de liderar o suposto esquema de exploração de jogos.
Enfatizando a gravidade das notícias divulgadas, os parlamentares citam ainda gravações de conversas entre o representado de Carlinhos Cachoeira, na qual Demóstenes Torres estaria conversando com o então presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, para colocar em pauta um Projeto de Lei de seu interesse que trata da regulamentação de jogos de azar
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