Dos projetos apresentados pelo deputado, 70% são copiados.
O deputado estadual Walter Rabello líder da bancada do (PSD),está na lista dos parlamentares que se apropriaram de projetos alheio. Dos projetos apresentados por ele, 70% são copiados de outros deputados, revelou o site MT24HorasNews, ele se destaca como campeão de plágios.
O plágio mais recente é o projeto que de lei em que prevê a exigência de identificação na entrada de motéis, hotéis, pousada e similar,essa mesma proposta foi apresentado em mato grosso em 04/08/2009,pelos vereadores Antonio Fernandes e pelo vereador Paulos Borges, obriga todos os motéis da Capital a fazerem um cadastro próprio, contendo: número do CPF e RG, placa do veículo, data de entrada, horário e anotar a o número de pessoas no momento da entrada e da saída. Antônio Fernandes avalia que em princípio a sociedade ficou um tanto assustada com a implantação do projeto sob o temor de ter a privacidade invadida, porém, hoje esse conceito tem mudado. Para discutir a fundo a pedofilia no município, Fernandes apresentou requerimento para a realização de audiência pública. "Vamos convidar também os donos de motéis".
Essa mesma proposta foi apresentada em 2009 pelo José Antônio Júnior Frozza Paladini, mais conhecido como Catarina Paladini, que é deputado estadual pelo PSB. Com 28 anos, é o parlamentar mais jovem da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.
Conforme o texto, os estabelecimentos deverão oferecer, no mínimo, um preservativo por casal, nos modelos masculino ou feminino, de acordo com a escolha dos clientes.
Segundo o proponente do projeto, é importante destacar o aumento da taxa de incidência de Aids na região sul, onde os números mostram 32,4 casos para cada cem mil habitantes. “A solução mais palpável para este cenário, de fato, é a utilização de preservativos. Para isso, é fundamental reforçar a estratégia de controle das DSTs nos locais onde ela é mais necessária, como motéis e pousadas”, afirma Catarina Paladini.
A mensagem causou polêmica no Legislativo, sendo bastante criticada por Percival Muniz (PPS). Mesmo assim, a proposta foi aprovada, em primeira votação, na Comissão de mérito e segue para a comissão de Constituição e Justiça.
Em tom irônico, Percival afirmou que, se a proposta virar Lei, muitos estabelecimentos irão falir, porque eles foram criados justamente para garantir o sigilo do que é feito no interior dos quartos. Logo em seguida, o parlamentar observa ainda que pesquisas comprovam que não são os motéis que colaboram para elevar o índice de violência. "Eu tenho muitas dúvidas sobre este projeto, eu preciso de indicadores tirados da secretaria estadual de Segurança", afirmou.
Walter Rabelo, por sua vez, explicou que já faz algum tempo que todos os motéis de São Paulo exigem que o RG do cliente fique na portaria. Ele pontuou ainda que depois da mudança não houve notícias de fechamento ou diminuição do movimento. "O cidadão que está com uma ou um menor não vai querer deixar a identidade, não vai nem lá", afirmou.
Para convencer os colegas, o social-democrata apelou para a triste realidade brasileira. Segundo ele, existem Estados em que as jovens começam a se prostituir aos dez anos de idade. O ato sexual com uma menina ou menino que tenha até 14 anos é considerado estupro de vulnerável.
Fonte: João Batista de Oliveira
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