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quinta-feira, 8 de março de 2012

Em reunião com Silval, deputados defendem reforma administrativa com fusão de pastas

Em reunião que acontece neste momento no palácio Paiaguás, deputados estaduais defenderam junto ao governador Silval Barbosa (PMDB) uma profunda reforma administrativa para reduzir o tamanho da máquina pública. Hoje, informações extra-oficiais dão conta que o Estado amarga um déficit financeiro de R$ 940 milhões.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PSD), voltou a defender a fusão de secretarias que tenham co-relação nas ações desempenhadas. "Neste momento de crise, nada impede que duas secretarias trabalhem de forma unificada", disse, após deixar o encontro.
Riva evitou defender eventuais fusões de pastas nominalmente. "Temos apresentado sugestões, mas quem decide é o Executivo", assinalou.
O parlamentar explicou que o PSD deu uma colaboração com o GGoverno ao entregar os cargos comissionados no palácio Paiaguás - Ciência e Tecnologia, Cepromat e Desenvolvimento Rural. "Temos que ajudar na recuperação financeira do Estado e isto não significa que faremos oposição", frisou.
Riva defendeu, porém, que algumas secretarias do Estado sejam ocupadas por técnicos, ao invés de políticos.
Além disso, o deputado elogiou o governador na condução da crise do Estado, com alguns resultados já sendo obtidos. Ele citou que os repasses da Saúde para os municípios já estão sendo regularizados.
Emendas
Durante a reunião, ttambém está sendo debatida a liberação das emendas individuais dos deputados estaduais. Cada deputado tem direito a indicar R$ 3 milhões em obras nas cidades matogrossenses.
Riva explicou que as emendas já lançadas serão executadas normalmente. Já as emendas que ainda não foram iniciadas a execução serão paralisadas e liberadas através de um cronograma a ser feito pela Casa Civil.
Críticas
O deputado estadual Dilmar dal Bosco (DEM) considerou a reunião improdutiva. Segundo ele, os debates entre os deputados e o governador se resumiu a liberação das emendas parlamentares.
Dilmar criticou o fato de temas importantes para o Estado não terem sido discutidos com o chefe do executivo. "Não falamos sobre os problemas nas estradas, no MT Saúde e as denúncias de desvio de recursos no Estado", criticou.

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