KARINE MIRANDA
Mayke Toscano/Hipernotícias |
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Os 600 funcionários da Sanecap podem cruzar os braços e decretar greve na próxima semana se não houver acordo com prefeitura |
Os 600 servidores da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap) devem entrar em greve na próxima segunda-feira (12) devido ao pouco avanço das negociações com a prefeitura. A decisão ocorreu em assembleia geral realizada nesta quarta-feira (7).
Na reunião, o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Saneamento Ambiental (Sintaesa) representado pelos 200 funcionários presentes, decidiu que deflagrará a greve se não houver avanços na decisão entre o valor da indenização paga aos funcionários que aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV), já que a empresa está em processo de privatização. A atividade da estatal passará para a CAB Cuiabá, vencedora da licitação de concessão.
Na reunião, o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Saneamento Ambiental (Sintaesa) representado pelos 200 funcionários presentes, decidiu que deflagrará a greve se não houver avanços na decisão entre o valor da indenização paga aos funcionários que aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV), já que a empresa está em processo de privatização. A atividade da estatal passará para a CAB Cuiabá, vencedora da licitação de concessão.
Segundo o presidente do sindicato que representa a categoria, Ideueno Fernandes de Souza, há várias contradições e oposições para a decisão do valor do PDV, na qual a prefeitura não define e nem fixa valor satisfatório para os funcionários.
Ele pontua que até o momento não ficou definido quais valores receberão e isso preocupa os servidores, pois a modernização da Sanecap já está em vigor, e logo os funcionários serão dispensados.
Ele pontua que até o momento não ficou definido quais valores receberão e isso preocupa os servidores, pois a modernização da Sanecap já está em vigor, e logo os funcionários serão dispensados.
De acordo com Ideueno, a prefeitura aponta que a indenização será de um mês de salário para cada três anos trabalhados. No entanto, o sindicato rebate exigindo aproximadamente 24 salários como indenização.
“Como boa parte dos trabalhadores ingressou na empresa no último concurso, há dois anos, eles não seriam contemplados com o valor que a prefeitura sugere”, assegura.
O sindicalista estima que haverá redução de cerca de 35% do quadro de servidores, pois a saída ocorreria gradativamente na medida em que forem instalados os mecanismos de automatização do abastecimento da rede de água da cidade.
Atualmente, a única garantia oferecida é a de estabilidade de empregos e salários pelos próximos seis meses, considerado insatisfatório, segundo Ideueno, pois grande parte dos servidores não planeja permanecer na Sanecap após a finalização da transição.
“Como boa parte dos trabalhadores ingressou na empresa no último concurso, há dois anos, eles não seriam contemplados com o valor que a prefeitura sugere”, assegura.
O sindicalista estima que haverá redução de cerca de 35% do quadro de servidores, pois a saída ocorreria gradativamente na medida em que forem instalados os mecanismos de automatização do abastecimento da rede de água da cidade.
Atualmente, a única garantia oferecida é a de estabilidade de empregos e salários pelos próximos seis meses, considerado insatisfatório, segundo Ideueno, pois grande parte dos servidores não planeja permanecer na Sanecap após a finalização da transição.
“Após este período, por exemplo, muitas pessoas seriam demitidas e os salários, reduzidos”, prevê. O Sintaesa aguarda a confirmação de uma reunião com o prefeito Chico Galindo (PTB), prevista para ocorrer amanhã (8).
Como o indicativo de greve já está aprovado, a existência ou não da greve será deflagrada após essa reunião. “Se nada a nosso favor for decidido nessa reunião, cruzaremos os braços na segunda-feira”, enfatiza.

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