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quarta-feira, 7 de março de 2012

Chico Galindo (PTB): Compra de tablet e carro causa polêmica na Câmara

Mesa Diretora do Legislativo diz que aparelhos são "de graça", mas não convence.

Após o presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Júlio Pinheiro (PTB), anunciar que concederá aos colegas vereadores aparelhos eletrônicos que permitem acesso à internet e à telefonia celular, o vice-presidente Arnaldo Penha (PMDB) apresentou, na terça-feira (6), um documento que teria sido emitido pela empresa de telefone fixo e móvel Oi. 
Segundo o parlamentar, trata-se de cópia de um contrato que comprovaria a aquisição grátis dos equipamentos. “Fizemos um plano empresarial e ganhamos os produtos”, disse Penha.

Ele ainda garantiu que os colegas poderão utilizar somente R$ 150 em ligações e que todo o excedente será bancado por cada titular da linha. Contudo, o acesso à internet será ilimitado.
Também está sendo cogitada, por parte da Mesa Diretora, a possibilidade de aquisição de carros populares para os vereadores utilizarem durante o expediente. Segundo as informações, as negociações para que sejam adquiridos veículos modelo Uno Mille já estão avançadas.

Da base de sustentação do prefeito Chico Galindo (PTB), o vereador Éverton Pop (PSD) disse que não aceitará o tablet.
Apesar de se manifestar contrário à iniciativa, ele disse só não ficará com o brinde porque já possui um aparelho.

O vereador ainda destacou que não pode discordar da decisão do presidente Júlio Pinheiro, por acreditar que a ideia é boa. “Optei por não receber [o equipamento], mas mantenho a postura de que, se houver possibilidades de esses equipamentos aproximarem o vereador das bases, eu apoio. Mas eu já tenho carro e tablet”, disse Pop.

O anúncio de que a Câmara disponibilizaria um tablet para cada um dos 19 vereadores causou grande repercussão. Entretanto, apenas três parlamentares anunciaram que não querem o equipamento. Toninho de Souza (PSD), Hermes da Silva (PDT), o "Carioca", e Éverton  Pop são, até agora, os únicos a se manifestarem contrários à medida.

Souza enviou uma nota à imprensa, dizendo que não aceita o “kit mordomia” porque já recebe R$ 15 mil de verba indenizatória por mês, que é justamente o valor definido para custear combustível, contas telefônicas, materiais de escritório e demais necessidades dos gabinetes.

Além dos R$ 15 mil de verba indenizatória, cada vereador recebe um salário mensal de R$ 9,2 mil
Midia News

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