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terça-feira, 13 de março de 2012

Chefe da Defensoria de MT arma esquema com empresa para superfaturar notas


Da Redação do Odocumento
O defensor-público geral de Mato Grosso, André Luiz Pietro, se envolve em mais um "escândalo" a frente do órgão. Desta vez, Pietro é acusado de armar um esquema para compra superfaturada de combustível para abastecer os veículos que atendem o órgão na capital e no interior do Estado.
O superfaturamento foi constatado através de um relatório minucioso feito pelo corregedor-geral da Defensoria, Ademar Monteiro da Silva. Segundo ele, o superfaturamento ocorria na quantidade de combustível declarada e não nos preços.
POr cada litro de combustível, a Defensoria Pública paga R$ 2,77 para Cuiabá e Várzea Grande e R$ 3,15 para os núcleos da Defensoria no interior. Todavia, a aquisição dos combustível era bem inferior ao declarado como consumido na nota fiscal empenhada pela empresa Amazônia Petróleo, que também fornecia ao Executivo, mas teve o contrato rescindido há alguns meses.
Somente no caso da sede da Defensoria em Tangará da Serra, mais de 2 mil litros de combustível foram pagos sem serem consumidos. Neste caso, o prejuízo foi de cerca de R$ 7 mil ao órgão num único mês.
Na conclusão do relatório, o corregedor pede que o defensor-geral adjunto, Augusto Celso Reis Nogueira, determine o imediato afastamento de Pietro da Defensoria Pública. Também são solicitados os afastamentos dos servidores Hider Jara Dutra, gerente de Transportes, e Emanoel Rosa de Oliveira, chefe de gabinete.

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