Uma adolescente americana disse ter sido expulsa da escola de ensino médio em que estudava após ter sido humilhada publicamente pelo diretor e um coordenador que anunciaram durante uma assembleia que ela estava grávida.
A União Americana das Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês) do estado do Novo México iniciou um processo contra a escola de ensino fundamental Wingate em nome da jovem, Shantelle Hicks, de 15 anos.
A adolescente era uma estudante do internato da escola, que fica próximo da cidade de Gallup. Na ação, ela diz que a direção da escola violou o direito constitucional de privacidade, ao discriminá-la por estar grávida.
O processo acusa o diretor da escola de expulsá-la da instituição após saber que ela estava grávida. A escola readmitiu Shantelle quatro dias depois, após receber uma carta da ACLU informando que era ilegal negar acesso a educação a uma estudante porque ela estava esperando um filho.
“Nós acreditamos que a escola humilhou Santelle intencionalmente após ela se recusar a abandonar os estudos”, disse um dos integrantes da ACLU, Barry Klopfer.
Para Klopfer, é “vergonhoso que educadores submetam uma adolescente que estava aos cuidados deles a tamanha crueldade”.
Procurado pela reportagem do canal "Kob", o diretor da escola disse que as acusações são falsas e desligou o telefone.
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